SEJAM BEM-VINDOS: BOA LEITURA.

AGRADEÇO POR SUA PARTICIPAÇÃO.

ESPERO QUE A LEITURA TENHA SIDO EDIFICANTE.

EFESIOS 5:11 "E NÃO SEJAIS PARTICIPANTES NAS INFRUTIFERAS OBRAS DAS TREVAS, ANTES POREM REPROVAI-AS."

10 de março de 2011

SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO MANIPULADO.

PAZ A TODOS.
RECEBI ESSE TEXTO POR E-MAIL; TEXTO ESSE QUE SE DESTACA A CRITICA A NOSSA SOCIEDADE DESPROVIDA DE BOM SENSO E ÉTICA. UMA SOCIEDADE SEM VALORES MORAIS, E SE O "TIVER"...SÃO NO MINIMO RELATIVIZADOS E DE PROCEDENCIA DUVIDOSA. PROCEDENCIA ESSA DE ARTISTAS DECADENTES, COM VALORES ETICOS-MORAIS PROCEDENTES DE UM "LIXÃO" FILOSÓFICO PREDOMINANTE NAS NOVELAS, B.B.Bs , PROGRAMAS DE AUDITÓRIOS DA VIDA, CARNAVAIS ETC...
VOCÊ PODE LER O TEXTO ABAIXO, POIS AINDA "HÁ LIBERDADE DE EXPRESSÃO" NESSE PAIS...EU DISSE POR ENQUANTO...A LEI DA MORDAÇA VEM AI....


Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo! - Isaías 5.20

... o mundo inteiro jaz no Maligno. - 1João 5.19

O brasileiro parece possuir um talento especial para escolher seus ídolos, e isso se revela de forma bizarra no cinema. Por isso, creio que seja oportuno, ainda que tardio, tributarmos uma singela homenagem aos diretores, roteiristas e cineastas do nosso país.
Veja se não é justo? Recentemente as telonas nos apresentaram Agenor de Miranda Araújo Neto, um homem de valores indefectíveis que construiu sua vida a partir de bons costumes, cultura elevada e músicas tocantes. Nunca ouviu falar? É o Cazuza. Uma pessoa que jamais experimentou a devassidão, nunca participou de bacanais nem orgias, cultivou relacionamentos afetivos dignos de imitação, jamais acendeu uma Canabbis e nem se deixou seduzir por cocaína, álcool ou qualquer desses recursos alternativos. Um homem criado sob a disciplina dos pais, sempre presentes, que lhe transmitiram sabedoria de vida suficiente para fazê-lo chegar tão longe – Onde foi mesmo que ele chegou? – Cazuza chegou tão longe porque seus pais souberam lhe dizer NÃO e foram seus amigos – amigos até demais.
Cazuza era um traficante (palavras da própria mãe). Ele trouxe drogas da Inglaterra. Mas qual o problema? Isso não chega a manchar a sua reputação. Cazuza foi perseguido. Veja só, até o juiz Siro Darlan disse que a única diferença entre Cazuza e um bandido do Comando Vermelho é que um nasceu na zona sul e o outro não. Coitado!
Portanto, esse filme tributa homenagem justíssima a um cidadão exemplar. Parabéns a Sandra Werneck e Walter Carvalho pelo trabalho que tem influenciado positivamente nossa juventude, que conta com tão poucas referências.
Outra contribuição elevada para nossa classe juvenil é o filme que retrata a vida e a obra da senhora Raquel Pacheco. Não conhece? Permita-me apresentá-la: Bruna Surfistinha, ex-garota de programa, que acabou largando a profissão depois de ter feito sucesso com suas histórias. Em 2006 ela lançou o livro “O Doce Veneno do Escorpião“, onde podemos ler narrativas edificantes.
A promoção da Raquel Pacheco ao status de estrela, na pele de Débora Secco, encorajará muitas meninas sonhadoras a seguirem firme no mundo gratificante do sexo por dinheiro. Quem sabe um dia a sorte acene para algumas outras?
Esse filme valorizará a profissão mais antiga do mundo, que em breve será regulada plenamente, outorgando aos seus usuários até o direito de reclamarem no PROCON eventuais serviços mal prestados. Aliás, a profissão prostituta já possui Classificação Brasileira de Ocupações (confira no site do Ministério do Trabalho e Emprego – Cód. 5198-05).
Portanto, parabéns ao senhor Marcus Baldini. Esse drama cinematográfico lhe renderá muitos dividendos e a contribuição ao nosso país na conta de bons valores é incalculável.
Para não ficar só nesses, lembro do Ronald Biggs, o lendário ladrão que assaltou um trem pagador na Inglaterra em 1963. Até hoje estão batalhando (lá na América) para fazerem um filme sobre ele – Mas creio que não vai dar... Interessante que essa peça rara acolheu-se no Brasil por muitos anos e, quando resolveram extraditá-lo, não deu certo, o advogado Sepúlveda Pertence, que anos mais tarde se tornaria ministro do Supremo Tribunal Federal, o defendeu. O Brasil é demais! Poderíamos citar outros exemplos de sucesso, mas esses bastam.
Assim sendo, julgo oportuno sugerir que algum diretor de peso tribute distinta homenagem, também, ao senhor Luís Fernando da Costa.
Esse moço agora está morando em Mossoró/RN. Em virtude da sua fama, a sua chegada lá foi sob forte aparato policial. Ele foi levado em uma aeronave da Força Aérea Brasileira e desembarcou sob flashes e microfones. A escolta, por ar, foi feita por 20 agentes federais, todos fortemente armados. A ida desse distinto cidadão, considerado o criminoso mais perigoso do Brasil (Que injustiça!), para Mossoró, vinha sendo planejada há tempos.
Dizem que ele manda matar, vende drogas e fatura 1,5 milhão de reais por mês mesmo de dentro de um presídio federal “de segurança máxima”. Não é um verdadeiro talento? Uma inspiração...
Para quem não o conhece, trata-se do Fernandinho Beira-Mar. Inteligente, influente, persistente, não desiste com facilidade de seus objetivos. A lista de suas qualidades é interminável. Centrado, habilidoso e corajoso, orquestra tudo de dentro de sua cela. É uma sumidade! Alguns adolescentes, quando são perguntados “o que quer ser quando crescer”, respondem logo: Quero ser como ele.
O Luiz Fernando deve ter poderes extrassensoriais. Ele não tem celular nem manda recados. Mesmo em um presídio “de segurança máxima”, ele consegue se comunicar com o exterior, dispõe de mordomia de dar inveja a qualquer um e, apesar dos feitos que o fizeram merecer 120 anos de cadeia por homicídio, tráfico de drogas e de armas, ainda mantém o elã.
Alô diretores de cinema, o amigo Luiz Fernando da Costa é um gênio cuja história de vida influenciará muitas cabecinhas em formação. Que exemplo maravilhoso, ainda mais notório que o Agenor, a Raquel e o Biggs juntos.
Deixando apenas por um minuto a ironia de lado, quero enfatizar que o Agenor, a Raquel, o Luiz Fernando e o Biggs são de carne e osso como qualquer um. São apenas pessoas. A questão é: Qual é o verdadeiro motivo de terem transformado esses personagens da vida em ídolos?
Realmente, filmes sobre homens e mulheres honestos, trabalhadores, que suaram a camisa estudando em escolas públicas e venceram na vida, não têm graça, não vendem. Dramas, ou mesmo reles documentários, sobre doutores que viram a noite perseguindo a cura de doenças violentíssimas como o câncer não dão lucro.
Filmes são produtos numa prateleira, como outros quaisquer. Se não tem quem compre, não viram realidade. Ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria.
Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Quem é o responsável pela sociedade optar por esses heróis como referências? Seria a mídia? Ou são os valores da sociedade que determinam os temas da mídia? Quem influencia quem?
Mas nem tudo está perdido. Acabamos de eleger para deputado federal um cidadão semi-analfabeto, que fazia gracinhas na televisão com uma peruca esquisita. Até aí tudo bem. Somos uma democracia. O problema é que Sua Excelência em breve assumirá, como titular, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Assim, podemos ter certeza de melhores dias.

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. - II Crônicas 7.14







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ERCILIO R OLIVEIRA



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