SEJAM BEM-VINDOS: BOA LEITURA.

AGRADEÇO POR SUA PARTICIPAÇÃO.

ESPERO QUE A LEITURA TENHA SIDO EDIFICANTE.

EFESIOS 5:11 "E NÃO SEJAIS PARTICIPANTES NAS INFRUTIFERAS OBRAS DAS TREVAS, ANTES POREM REPROVAI-AS."

3 de fevereiro de 2011

MAÇONARIA.

COMO MENCIONADO ANTERIORMENTE, POSTEI ESSA SEGUNDA MATERIA SOBRE A MAÇONARIA. 

.





Por: Pr. Ailton Evangelista da Costa





Foi há mais de quarenta anos. No decorrer de rituais, jurei que estaria disposto a ser degolado (grau de Aprendiz Maçom), a ter meu coração arrancado (grau de Companheiro) e minhas entranhas rasgadas (Mestre Maçom), se não cumprisse pela vida a fora o compromisso assumido de ser fiel à Fraternidade e guardar seus segredos.
Jesus disse que não devemos jurar nem pelo céu, nem pela terra, nem por nossa cabeça, mas que seja nosso não, não, e sim, sim (Mt 5.34-37; cf. Tg 5.12).
Com vinte e sete anos, entrei na Maçonaria por curiosidade, para conhecer verdades espirituais e filosóficas; aumentar meu círculo de amigos e me sentir mais seguro.
Talvez tenha sido a primeira vez que li o Salmo 133: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. É o que é lido na abertura dos trabalhos. “Sobre o `altar sagrado´ dos maçons é colocada uma “Bíblia”, um “Alcorão”, ou outro livro santo chamados de “Volume da Lei Sagrada”. Mas se os membros da Loja forem todos judeus, a Bíblia conterá apenas o Antigo Testamento. Na Maçonaria, a Bíblia é mais um apetrecho dentre outros símbolos, como o esquadro e o ramo de acácia.
Aqui começam as divergências entre Maçonaria e Cristianismo. De que irmãos a Palavra está falando? De irmãos maçônicos ou irmãos em Cristo? Na minha ignorância, entendia que a Bíblia me recomendava viver em união com os demais maçons. Depois compreendi que os verdadeiros irmãos são os que comungam da mesma fé cristã (Jo 1.12). Portanto, sob juramente, eu estava em estreita comunhão com pecadores confessos. Jurei defendê-los em qualquer circunstância.
A Maçonaria não faz restrições a quem queira ingressar nos seus quadros, desde que não seja ateu. Ela exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de quem depende. Portanto, espíritas e feiticeiros podem ser maçons. Basta que acredite no “Grande Arquiteto do Universo”, o deus maçônico. Na minha cidade havia um influente maçom feiticeiro quer acreditava no Ser Supremo. Estive pessoalmente no seu terreiro, nos meus tempos de ignorância.
Os pactos feitos nos graus de aprendiz, companheiro e mestre – os únicos por que passei - talvez pareçam para alguns maçons um ritual simbólico, sem muita importância. Mas não é. A boca fala do que está cheio o coração (Lc 6.45). Há implicações e ressonâncias no mundo espiritual. Não cabe querer comparar a Maçonaria a uma empresa privada, em favor da qual se tenha que guardar alguns segredos profissionais. Não. A Maçonaria é uma religião. Tem seu deus, seus ritos, seus símbolos, códigos secretos e credo. E o cristão não pode servir a dois senhores, ter duas religiões.
No dia marcado para minha iniciação, fui visitado por dois maçons. Ao entrar no veículo, colocaram-me uma venda nos olhos. Antes de entrar na Loja, circulei alguns minutos pelas ruas da cidade. Permaneci assim, na escuridão, por mais ou menos duas horas. A venda foi retirada apenas por alguns momentos, para que eu assinasse alguns papéis e reafirmasse o desejo de ser maçom.
Chegou o momento. Entrei no salão. Conduziram-me pela mão para que eu circulasse de um lado para outro, passando por caminhos estreitos, tropeçando nas cadeiras. Quando tiraram a venda, dezenas de maçons apontavam para mim com suas espadas. O simbolismo traduzia que eu passara das trevas para a luz, e que os novos irmãos estariam prontos a me defender em qualquer situação.
A luz maçônica não melhorou em nada a minha vida espiritual. Encontrei a Luz verdadeira trinta anos depois, quando fiz uma confissão pública de entrega da minha vida ao Senhor Jesus. Devo esclarecer que antes mesmo da minha conversão, deixei de freqüentar a Maçonaria. Fiquei nela não mais do que uns dois anos. De fato, saí das trevas em que me encontrava. Com a mesma a boca com que jurei fidelidade à Maçonaria, confessei a Jesus Cristo, aceitando-O como meu Senhor e Salvador pessoal (Rm 10.9). Os pactos anteriores foram quebrados. Nasci de novo.
A prática maçônica - ritos, simbolos e doutrina – é incompatível com a prática cristã. É o que me proponho a examinar.
A Maçonaria é conceituada como uma religião: “Todos (maçons) concordam em declarar que ela é um sistema ético, mediante cuja prática os seus membros podem progredir em seu interesse espiritual, subindo a escada teológica da Loja na terra para a Loja no céu” (01). Vejam: “Seguir a escada teológica da Loja” para entrar no céu. O Caminho do cristão é outro (Jo 14.6). Não há como servir à Loja e servir a Cristo ao mesmo tempo. O cristão precisa permanecer fiel a Jesus (Jo 15.4-5).
A salvação na Maçonaria dá-se pelas obras: “O Olho-que-Tudo- Vê (Deus)... contempla os recessos mais íntimos do coração humano, e irá recompensar- nos conforme as nossas obras”. As obras são necessárias à vida eterna na “Loja Celestial” (02).
A doutrina maçônica nega a salvação pela graciosa provisão de Deus através de Jesus Cristo (Ef 1.2-9).
A teologia maçônica “ensina claramente durante o grau do Arco Real (Rito de York), quando diz a cada candidato que o nome perdido de Deus será agora revelado a ele. O nome dado é Jabulom. Este é um termo composto, juntando Jeová com dois deuses pagãos – Baal, a entidade maligna dos cananeus (Jr 19.5; Jz 3.7; 10.6), e o deus egípcio Osíris” (03).
“Autoridades maçônicas como Coil e o Ritual e Monitor Maçônico Padrão admitem que “Bul” ou “Bel” se refere à divindade cananéia ou assíria Baal, e que “On” se reporta à divindade egípcia Osíris. Wagner revela o objetivo maçônico nessa trindade pagã:
“Neste nome composto é feita uma tentativa de mostrar, mediante uma coordenação de nomes divinos... a unidade, identidade e harmonia das idéias hebraicas, assírias e egípcias sobre deus, e a harmonia da religião do Arco Real com essas religiões antigas. Esta “unidade de Deus” maçônica é peculiar. A doutrina ensina que os nomes diferentes dos deuses, como Brahma, Jeová, Baal, Bel, Om, On, etc. denotam o princípio gerador, e que todas as religiões são essencialmente as mesmas em sujas idéias do divino” (04).
A Bíblia diz: “Não terás outros deuses diante de mim... Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Ex 20.3,5). Leiam a advertência bíblica: “Desprezaram todos os mandamentos do Senhor... e serviram a Baal” (2 Rs 17.16). A unidade do Deus bíblico está no Pai, e no Filho e no Espírito Santo.
A doutrina maçônica diz que o candidato passou “este longo tempo na escuridão e agora busca ser levado para a luz”. Está no Ritual do primeiro grau. Como um filho de Deus, nova criatura em Cristo Jesus , pode aceitar tal doutrina? Somos “a luz do mundo e o sal da terra” (Mt 5.13-14). Vejam:
“Pois outrora éreis trevas, porém agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5.8). Ao se tornar maçom, o cristão declara que estava nas trevas.
Prossegue a teologia maçônica:
“A maçonaria aceita e ensina que com tudo e acima de tudo está Deus, mas não essencialmente o Deus cristão trino. O maçom pode chamá-lo (Deus) como quiser, pensar nEle segundo o seu desejo; considera-lo uma lei impessoal ou pessoal e antropomórfica; a maçonaria não se importa com isso... Deus, Grande Arquiteto do Universo, Grande Artífice, Grão-Mestre da Grande Loja do Céu, Jeová, Alá, Buda, Brahma, Vishnu, Siva, ou Grande Geômetra...” (05)
A Maçonaria, como vimos, nega a divindade de Jesus Cristo e do Espírito Santo. Aliás, o Senhor Jesus nem sequer é mencionado nos rituais. O importante Ritual Maçônico chamado de Ritual da Quinta-Feira Santa do capítulo Rosa-Cruzes declara oficialmente: “Nos reunimos neste dia para celebrar a morte de Jesus, não como inspirado ou divino, pois não nos cabe decidir sobre isso” (06). Bastaria isso para que o verdadeiro crente levante a sua voz desassombrada e diga “NÃO, não aceito. Se os senhores não decidem, eu já decidi servir ao Deus verdadeiro, não a uma composição de deuses pagãos”. Por isso, Cristianismo e Maçonaria são irreconciliáveis.
O que representa a Bíblia para os maçons? “A opinião maçônica predominante é que a Bíblia não passa de um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até agora, nenhuma autoridade responsável afirmou que o maçom deve crer na Bíblia ou em qualquer parte dela” (06). E mais: “Os livros sagrados de outras crenças são igualmente válidas para o maçom” (07).
O apóstolo Paulo disse que “toda Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3.16).
Muitos, como eu, se tornam maçons antes de conhecer a Cristo. Agora, como cristãos, precisam renunciar à fé maçônica e quebrar o juramento feito. Vejam:
“Quando alguma pessoa jurar, pronunciando temerariamente com os seus lábios, para fazer o mal, ou para fazer o bem, em tudo o que o homem pronuncia temerariamente com juramente, e lhe for oculto, e o souber depois, culpado será numa destas coisas. Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou” (Lv 5.4-5; cf. Pv 28.13; Tg 5.16; 1 Jo 1.9).





Referências:



01) Enciclopédia Revisada da Maçonaria (Revised Encyclopedia of Freemasonry) de Albert G. Mackey, cf. “Os Fatos Sobre a Maçonaria”, de John Ankerberg e John Weldon, 1995, p. 12).

02) Ritual dos três primeiros graus; Ritual e Monitor Maçônico. “Os Fatos...” p.22.

03) “Os Fatos...”, p. 27).

04) Ibidem, p.51.

05) “The Idea of God in Masonry” (A Idéia de Deus na Maçonaria), citado na revista maçônica The New Age (A Nova Era), nas pgs. 269ss, citado em “Os Fatos...”, pg. 53).

06) Enciclopédia Maçônica de Coil (Coil´sMasonic Encyclopedia, citada em “Os Fatos...”, p. 59.

07) A Revised Encyclopedia of Feemasonry (Enciclopédia Revisada da Maçonaria), de Mackey, cf. “Os Fatos...”, p. 59-60



Autor: Pr. Ailton Evangelista da Costa

Fonte: [ Solascriptura-tt ]

Via: [ Não abro mão da Graça ]

MAÇONARIA.


EXISTE MUITOS QUESTIONAMENTOS A RESPEITO DESSE ASSUNTO: MAÇONARIA.
ENCONTREI ESSA MATERIA NO BLOG DOS BEREIANOS.
VOU POSTAR OUTRA MATERIA A RESPEITO.





Maçonaria Cristã?


Título original do artigo: Sou Maçom, e daí?

A maçonaria é um assunto inquietante, quer a pessoa seja religiosa, quer não. A sua influência em todo o aspecto da vida é observável nos âmbitos político, social e até religioso. E é sobre a influência no âmbito religioso que quero manifestar a minha opinião.
Porque a maçonaria infiltrou-se na igreja?
A fim de alcançar seu objetivo com mais facilidades, usa de palavras grandiosas, esconde sua verdadeira fisionomia e mostra ao publico tão somente um rosto mascarado. Uma razão é que ela assevera em toda parte (muito infundadamente) não ser uma religião. Afirma ser compatível com todas as religiões e não haver nada que contrarie a crença cristã. Mas ainda sim afirma ser uma filosofia, sendo fácil provar a falsidade disso.
Escrevendo em the Encyclopedia of Philosophy, William Alston, Professor de filosofia da Universidade de Michigan, cita os seguintes característicos da religião (A maçonaria apresenta os nove):
- Crenças em seres sobrenaturais (Deus ou deuses);

- Distinção entre objetos sacros e profanos;

- Atos rituais centrados nesses objetos sagrados;

- Um código moral com sanção sobrenatural;

- Sentimentos religiosos inspirados por objetos ou rituais sagrados e ligados em pensamento com Deus ou deuses;

- Oração;

- Uma dada cosmovisão que delimita o lugar do individuo dentro do mundo;

- A maior ou menor organização de toda a vida de alguém baseada nessa cosmovisão.

- Um grupo social ligado pelos traços acima.
Isso mostra a desonestidade no que diz respeito aos seus ensinos. Ela nega não oferecer nenhum plano de salvação, mas o faz, oferece salvação com base nas boas obras e no mérito pessoal, plano esse que a Biblia condena como “ evangelho falso”. Ela alega que a Biblia é sua grande luz e regra e guia da fé e prática maçônicas. Mas, na realidade, trata a Biblia meramente como símbolo, uma peça de mobília da loja. Distorce assim, a Biblia em seus rituais e altera seus ensinos. Alias, reconhece os escritos sagrados de muitas outras religiões como igualmente validos para os maçons.
O Deus da loja maçônica não tem absolutamente nada de semelhante em qualquer aspecto, com o Deus do cristianismo. O deus da maçonaria é uma deidade pagã, estranha, que obriga os membros da loja a tomar parte na idolatria - o culto a um deus falso.
A maçonaria alega reverenciar a Jesus Cristo. Mas em rigor, nega-o, blasfema contra Ele e desvia dEle o homem. Apaga o nome de Cristo de suas orações e citações escriturísticas; oferece os títulos e as funções de Cristo aos descrentes; obriga os cristãos a desobedecer a Cristo proibindo qualquer discussão sobre ele durante as atividades da Loja; nega a deidade de Jesus Cristo e ensina que era apenas um homem; e, finalmente, nega o papel salvífico de Cristo. Alguns maçons chegam a ensinar que a mensagem cristã da redenção divina é uma corrupção das antigas histórias pagãs. Que podem tornar o homem bom negando o ensinamento Bíblico da pecaminosidade do homem e da necessidade da regeneração. Ensina ainda que todo homem viverá para sempre no Oriente Eterno. Assim, uma vez que Deus é o Pai espiritual de todos os homens. Entretanto isso é infundado. Somente os que crêem em Cristo recebem o direito de se tornar Verdadeiros filhos espirituais de Deus.
Mas mesmo sabendo de tudo isso ainda nos incomoda a seguinte pergunta: Até quando permitiremos que membros e lideres da nossa Igreja (IPB) sejam maçons? É inegável que os maçons de hoje assumem cargos de liderança dentro da igreja. Há maçons entre pastores, professores de escola dominical, presbíteros e membros de conselhos. Os maçons exercem poder e muita influência em muitas congregações.
Mas nos incomoda muito mais, o medo de alguns cristãos tem tido de reagir. A maioria não diz mais que uma palavra em resposta a essa situação. Pastores de toda parte parecem temer enfrentar essa questão, receosos de ferir os sentimentos das pessoas, perder o apoio financeiro e dividir sua igreja.
Jesus falou daqueles que estavam receosos de magoar as pessoas por causa de princípios, dizendo que elas, “amaram mais a glória dos homens, do que a glória de Deus” (Jo 12.43). Cristo enfrentou religiosos de sua geração. Jesus não recomendou, aceitou nem nomeou essas pessoas como lideres de igrejas. Aliás, condenou-as, considerando-as hipócritas e enganadoras: “Hipócritas! Bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt 15.7-9).
Permitir que os maçons ensinem e governem na igreja é como pôr fermento no pão. Jesus disse que um pouco de fermento leveda toda a massa (Mt 16.6, 11, 12).
Pode a igreja permanecer por muito tempo fiel às Escrituras, permitindo que o homem transija a verdade de Deus? Pode uma igreja ser abençoada por Deus, cheia do Espírito Santo e por ele dirigida, e ficar forte e vitalizada transigindo suas próprias doutrinas? Pode preservar o evangelho permitindo que aqueles que ensinam o “outro evangelho” da salvação pelas obras assumam cargos de liderança na igreja?
Encerramos assim afirmando que a verdade deve ser preservada de qualquer modo e, que eles abandonem as suas lojas ou deixem suas igrejas. Quando mais cedo saírem da igreja melhor. Melhor um com Deus do que mil sem Ele. Lembrando que “Todo aquele que nega o filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o filho tem igualmente o Pai” (1 Jo 2.23). Os maçons também precisam escolher: pertencem ao Senhor ou a Baal? Os que pertencem ao Senhor se arrependerão: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: “Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor” (2 Tm 2.19).
Assim, manifestamos nosso total apoio a decisão do Supremo Concilio ( Resoluções CE maio de 2007 )sobre a questão maçônica.
1. Ankerberg JOHN , Weldon JHON.., Os ensinos secretos da maçonaria.

2.Paul Edwards, ed., s.v. "Religion"



Fonte: [ Presbiterianos Calvinistas ]