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30 de janeiro de 2011

BIG BROTHER BRASIL

ACHEI ESSA MATÉRIA NO BLOG DOS BEREIANOS. MUITO BOA!




Crônica sobre o "BBB"






Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima terceira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE..
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar.... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... ,telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.



Fonte: [ Index Reformado ]
Obs.: Segundo informações (veja aqui), este texto não foi escrito por Luis Fernando Veríssimo. Até o presente momento não possuímos informações de quem realmente seja o autor do mesmo. Se alguém souber, favor deixar um comentário com a fonte na internet.

28 de janeiro de 2011

ATOS PROFÉTICOS É FEITIÇARIA GOSPEL


FONTE: BLOG GENIZAH.
Atos profeticos e feitiçaria gospel


Por Marcelo Lemo
A pergunta que responderemos hoje, em nossa série Doutor Bíblia Responde, poderá nos levar á fúria dos “evangélicos” de nosso tempo. Nosso leitor, André Rodrigues, nos envia a seguinte questão:
“Olá. Gostaria de saber o que são, na verdade, os atos proféticos tão praticados atualmente nas igrejas, e quais as relações (se é que têm relação) com os atos proféticos do Velho Testamento...”.
André, vou responder de modo curto e grosso, para depois expandir mais a resposta. Então, que os “evangélicos” segurem o rojão:
O que são os atos proféticos praticados em (muitas) igrejas evangélicas hoje? São trabalhos de macumbaria, travestidos como mensagem do Evangelho, e roupagem cristã judaizante. Ato profético é feitiçaria gospel!
Qual a relação de tais atos proféticos com os atos proféticos do Antigo Testamento? Não há qualquer relação, pois no Antigo Testamento não havia atos proféticos, pelo menos, não nas configurações neopentecostais.

ANATOMIA DOS ATOS PROFÉTICOS NEOPENTECOSTAIS

Boa parte da Igreja Evangélica de nossos dias foi invadida por práticas pagãs, as quais se enraizaram tão fortemente na mente e no coração das pessoas, que estou convencido de que frequentar uma Igreja Romana seria, anos luz, mais saudável. Claro, refiro-me, somente, as Igrejas Evangélicas que seguem tais práticas. Infelizmente, são muitas; talvez, a maioria delas.
Em ditas “igrejas”, o pastor virou xamã, revestindo-se da mesma mística, e dos mesmos poderes, que antes eram propriedade dos feiticeiros das casas de macumba. Os crentes, assim como os que buscam os terreiros, transformaram-se numa multidão de adoradores mercenários, a procura de um “cristo talismã”, que lhes desamarre os caminhos.
Mas, ainda precisamos relacionar os “atos proféticos” com os trabalhos de macumbaria. Coisa fácil de se fazer. Basta compararmos as duas anatomias. Um trabalho de macumba nada mais é que o homem valendo-se de ritos, e de objetos, a fim de manipular a ação da Divindade (ou das divindades, dependendo do caso).
Jostein Gaarder, na obra “O Livro das Religiões” (Cia. Das Letras), nos fornece uma descrição muito valiosa sobre o que seria a “magia”:
“... o ser humano que se vale de ritos mágicos, ele está tentando coagir as forças e potencias a obedecer à sua ordem – que com frequência consiste em atingir finalidades concretas. Desde que os rituais mágicos sejam realizados corretamente, o mago acredita que os resultados desejados decerto ocorrerão, por uma questão de lógica”.
Se você trocar “mago” por “pastor”, “apóstolo”, ou mesmo “levita”, obterá um retrato fiel da espiritualidade 'evangélica' alimentada por muitas pessoas. Atos proféticos, e pontos de contato (como sabonetes, chaves, e rosas ungidas), possuem a mesma utilidade dos ritos e objetos utilizados em rituais de magia.
Pode ser que alguém nos imagine exagerando, então, vamos pedir a opinião do 'Paipóstolo' Rene Terra Nova, entusiasta e incentivador de “atos proféticos”:
“Mas, o que é um ato profético? É uma expressão, uma atitude visível da Igreja que tem uma referência e um respaldo no mundo espiritual. Digo que o ato profético é uma mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e da Palavra” (Atos proféticos, comando de Deus ou invenção humana?, MIR).
Mensagens enviada ao “mundo do espírito”, a fim de que o “pastor” e o “crente” consigam conquistar alguma coisa desejada no “mundo físico”. Ato profético, portanto, é um meio do homem manipular o mundo espiritual, inclusive a ação dos demônios:
“Se conhecermos a potencialidade da cobertura espiritual, impediremos que o diabo entre em nossas fronteiras, migre pelas bre­chas ou assalte pelas arestas. Os atos proféticos são uma ferramenta de Deus para impedir que sejamos apanhados de surpresa. Na verdade, é uma chamada de Deus para não permitirmos que o diabo adentre no nosso arraial... A realização desses atos emite mensagem no mundo espiritual, imobilizando a atuação do diabo e desatando a ação da igreja.” (Idem).
Em outras palavras, o pastor assumiu o lugar do feiticeiro, especializando-se em manipular as forças espirituais a seu favor. Seu suposto poder é tão grande, que inventou também a Cobertura Espiritual, com o que ameça os rebeldes – os que lhes questiona - de serem amaldiçoados por Deus. Os macumbeiros mais poderosos hoje, estão em cargos de liderança nas ditas Igrejas Evangélicas.

E OS ATOS PROFÉTICOS BÍBLICOS?

Não há atos proféticos na Bíblia, nem mesmo no Velho Testamento. Vamos recordar a definição do xamã gospel Rene Terranova: “Digo que o ato profético é uma mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e da Palavra!”. Em que lugar das Escrituras lemos sobre patricarcas, profétas ou apóstolos realizando atos que eram “mensagens enviadas ao reino do espírito”? Em lugar algum!
O que esses falsários, sabios analfabetos em exegese, fazem, é sequestrar profecias bíblicas, deturpá-las de seu sentido natural e Evangélico, a fim encaixá-las em seus manuais de feitiçaria. Terranova apresenta sua primeira “prova” de que atos proféticos são bíblicos, valendo-se de Genesis 3.15:
“Você sabia que em Gênesis 3, quando Adão e Eva se esconderam atrás das folhas de figueira, Deus estava apontando para a cruz?” (Idem).
Todo cristão que já foi a Escola Dominical sabe que Genesis 3.15 aponta para a Cruz de Cristo; Terranova não fala qualquer novidade aqui. Mas, que Genesis 3 tem de ato profético? Se um ato profético é uma “mensagem enviada ao mundo do espírito”, onde encontramos tal coisa no texto de Genesis 3, ou em qualquer outro texto inspirado pelo Espírito Santo?
O que encontramos em Genesis 3 não é um ato profético, não é um ritual de manipulação do mundo espiritual, mas uma tipologia; ou seja, um evento histórico que simbolizava a Obra de Cristo. Seu objetivo não era manipular o mundo espiritual, como ocorre nos atos proféticos, mas sim ensinar o povo de Israel sobre a realidade que estava por vir: Cristo!
Por esse motivo o Novo Testamento chama o Velho de “sombra”, pois é composto de eventos históricos, e da ritualística da Lei, que simbolizavam a realidade futura, feita presente no tempo na pessoa do Cristo: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombra das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Colossenses 2.16,17).
De modo que, os simbos do Antigo Testamento não eram atos proféticos que enviavam mensagens ao “mundo do espírito”, mas sim, símbolos que transmitiam mensagens aos homens, visando ensiná-los na Verdade.
Ainda mais ridícula é a tentativa de identificar atos proféticos no Novo Testamento. Sobre isso Terranova ensina: “A pregação do Evangelho, o batismo nas águas, a ceia do Senhor, a unção com óleo, o dízimo e a oferta são atos proféticos que serão realizados pela igreja, até que o Messias volte”.
Ora, desde quando enviamos mensagens ao mundo do espírito quando comemos do Corpo e do Sangue de Cristo? Desde quando enviamos mensagens ao mundo do espírito quanto somos conduzidos as águas do Batismo? Qual lugar da Escritura ensina tal insanidade? O ensino bíblico sobre a Ceia, por exemplo, é que a mesma consiste em um serviço de adoção a Deus (Liturgia), e uma proclamação publica (feita aos homens!) da mensagem do Evangelho: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha!” (I Cor. 11.26).
Ainda que os seres celestes, de fato, nos assistam na trajetória cristã, inclusive em nossos serviços liturgicos (I Cor. 4.9; 11.10); o Culto Público é prestado a Deus, e somente a Ele; transformar o Culto em uma mensagem enviada ao “mundo do espírito”, a fim de manipular forças espirituais, é paganizar a fé cristã! A simbologia liturgica do cristianismo, em boa parte perdida no pós-puritanismo, não nos coloca em contato com o mundo dos espíritos, mas nos ensina sobre a realidade escatológica por vir:
“O culto, portanto, é uma assembleia de antecipação escatológica. Vejam que Cristo lhe dá esta dimensão quando diz, na instituição da Santa Ceia, substituta da Páscoa judaica: "Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela (a Páscoa) se cumpra no reino de Deus" (Lc 22.16). Toda vez, pois, que se celebra a Santa Ceia o quadro simbólico do culto sacrificial se repete e uma antevisão escatológica se realiza” (Rev. Onézio Figueiredo, citado em Conta-gotas de sabedoria)
O que a simbologia bíblica reflete é uma pedagogia divina, e não um ritual de magia; porém, os xamãs evangélicos querem deturpar até a pedagogia de Cristo. Como todo leitor das Escrituras há de saber, Jesus sempre fez uso de parábolas e ilustrações para transmitir seus ensinamentos; para os feiticeiros evangélicos, o que Jesus fazia era “atos proféticos”. Com a palavra, Rene Terranova:
“Jesus utilizou-se de muitas figuras do reino físico para ilustrar mensagens alusivas ao reino do espírito. Quando disse: destruirei esse templo e em três dias o reconstruirei, Ele falava numa linguagem profética (Jo. 2:19). As pessoas ao ouvirem-no olhavam para um templo físico, enquanto o Mestre aludia-se ao espiritual. Eles diziam: como o Senhor fará tal feito em três dias se nossos pais levaram 40 anos constru­indo esse templo?”.
Observem, apesar de sua fixação pelo tal “reino do espírito”, Terranova não é completo ignorante em exegese. De fato, Jesus se valia de elementos do mundo físico para ilustrar verdades espirituais. Até aqui nada a acrescentar. O que destoa o discurso mágico dos neopentecostais, é alegar (ou mesmo insinuar) que as parábolas utilizadas por Jesus eram “atos proféticos”, os quais são “mensagens enviadas ao mundo do espírito”. Uma parábola é o que uma parábola sempre foi: um método didático, que, obviamente, objetiva ensinar aos homens!
Quando Jesus quis enviar “mensagem” ao “reino do espírito”, Ele não fez uso de parábolas, nem de quaisquer outra classe de figuras, simplesmente ordenou Sua vontade:
“E andava pastando diante deles uma manada de porcos. E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos; e Ele lhes disse: Ide!” (Mateus 8.30-32).
Se Jesus seguisse o manual neopentecostal dos gedozistas, teria feito um ato profético! Talvez, imagino, tivesse ordenado aos discípulos criar um boneco de porco, a fim de arrebentá-lo a pauladas, com muita autoridade, enviando assim, uma mensagem ao “mundo do espírito”, 'liberando' (sic) o caminho de sua pregação. Ou, se o tempo fosse curto, ordenaria que todos levantassem a barra das saias, e saíssem urinando nas cercas do nefasto chiqueiro, demarcando território; coisa bem apropriada para Aquele que é o Leão (risos).
Todavia, o alvo das parábolas, apesar de didático, não era facilitar o entendimento das pessoas, mas sim, forçá-las a meditar mais seriamente nas realidades espirituais nelas inseridas (João 16.29,30). Um outro objetivo das parábolas de Jesus, normalmente negligenciado por pregadores populares, era impedir que os reprobados compreendessem a Mensagem do Evangelho:
“Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado... Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e vendo, vereis, mas não o percebereis!” (Mateus 13.11, 13-14).
Atos proféticos? Não, método didático, assim como as figuras e os rituais do Antigo Testamento.
Que são os atos proféticos feitos em muitas igrejas? São trabalhos de feitiçaria, com roupagem cristã e judaizante, cujo objetivo é manipular o reino dos espíritos, enviando-lhes comandos e ordens. Qual a relação com os atos proféticos bíblicos? Não há relação, pois a Bíblia não ensina nada sobre tal prática. Apesar da Bíblia estar repleta de simbologias, o alvo das mesmas, como vimos, é servir ao ensino dos crentes, e não manipular o mundo espiritual.

Um abraço André; que o Senhor nos ensine a caminhar na simplicidade do Evangelho

24 de janeiro de 2011

DEVEMOS JULGAR?


Devemos Julgar?
Ruy Marinho (*)





O que mais se vê nestes “últimos dias” são heresias pregadas em muitas igrejas por aí. A cada dia ficamos mais indignados com tamanha distorção Bíblica, o Evangelho genuíno está sendo deixado de lado e sendo trocado por uma “teologia popular” voltada ao misticismo, aos modismos, as falsificações bíblicas e fetiches populares.
Apóstolos, pai-póstolos, gurus gospel tem surgido por aí trazendo um "outro evangelho". A palavra de Deus em sua essência é trocada por modismos, por hierarquias eclesiásticas, por dinheiro e por interesses particulares destes "super crentes". São tantos "shofás proféticos" que não aguento mais tanta barulheira. É tanto "mantra gospel" que meus ouvidos já estão estourando, é tanto ré-plé-plé que meu senso de racionalidade clama por socorro! Quebra de maldições hereditárias onde o crente nunca se converte de verdade, seções de descarrego, sabonetes de arruda, rosa ungida, sal grosso... É tanto "copo d'agua consagrado" que dá até vontade de ir ao banheiro. Unções especiais, urros, gritos, histerias, regressões, encontros tremendos, etc.
Diante de tudo isso, muitos Cristãos infelizmente tem se calado, pois existe um conceito errado de que não devemos julgar nada, que não é o nosso papel estar julgando o que ocorre com estas pessoas, principalmente se vamos falar de algum “líder” que esteja em um comportamento que vai contra as escrituras.
Resumindo, querem nos calar mesmo! Já não bastasse a perseguição contra os Cristãos que hoje em dia ocorre em muitos lugares no mundo, inclusive no Brasil, ainda temos que aguentar a distorção bíblica de que jamais deveremos abrir a boca de pastor x, apóstolo y, pois são os "ungidos de Deus". Nestes ninguém fala, até Davi foi repreendido pelo profeta Natan, mas estes líderes contemporâneos não podem ser repreendidos por algum erro ou heresia. É proibido pensar, é proibido julgar! Muitas mentes estão sendo cauterizadas por esta "nova doutrina".
Existem algumas passagens Bíblicas que muitos Cristãos têm interpretado erroneamente a respeito de julgamento. Meu compromisso nesta postagem é desmistificar e esclarecer ao Povo de Deus de que não devemos nos calar jamais, pelo contrário, devemos por obrigação exortar e lutar pelo Evangelho genuíno de Cristo, afinal, quem ama luta pela verdade, pois "O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade". (1 Co 13:6).

“Não julgueis, para que não sejais julgados.” Mateus 7:1

Em primeiro lugar deixo claro que aqui JESUS claramente proíbe o julgamento. Mas a grande questão é se JESUS proíbe qualquer julgamento ou somente certo tipo de julgamento. O versículo 1 por si mesmo não nos dá uma resposta para esta pergunta. Por isso temos que aplicar uma regra fundamental para poder interpretar a Bíblia. Analisar sempre o contexto da passagem citada para poder saber de que se trata a mesma, pois sabemos que texto fora de contexto é um pré-texto para formar até mesmo uma heresia.
Para sabermos de que tipo de Julgamento JESUS proibiu nesta passagem vamos analisar o contexto:
“Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” Mt 7:2-5
Analisando o contexto podemos ver claramente que JESUS proíbe especificamente o “julgamento hipócrita”. Jesus diz aos judeus no versículo 1 que eles não devem julgar. No versículo 2, ele dá a razão pela qual eles não devem julgar: o padrão que eles usam para julgar os outros será o mesmo padrão que os outros usarão para julgá-los. Eles não devem ignorar seus próprios pecados, enquanto condenando os mesmos pecados nos outros. Fazer isto é julgar com um “padrão Duplo”, ou seja, julgar hipocritamente.
Não é hipócrita condenar o irmão por uma pequena falta, ou mesmo tentar ajudá-lo a sobrepujá-la, quando você mesmo é culpado de uma falta maior? Esta é a grande questão que JESUS estava colocando diante do povo nesta passagem.
Note que o pecado dos dois pecadores (a pessoa e seu irmão) é o mesmo em dois respeitos. Primeiro, é o mesmo em natureza: em ambos os casos um pedaço de madeira estava no olho da pessoa. Segundo, ambos estão atualmente pecando: o pedaço de madeira estava no olho deles naquele momento. A diferença entre as suas faltas é somente uma de tamanho: um pedaço é pequeno, e o outro é grande. É hipocrisia alguém cujo pecado é maior condenar alguém cujo pecado é menor, sendo em ambos os casos o mesmo tipo de pecado (vs 5). Em outras palavras, uma mulher que está abortando um feto de oito meses não está na posição de repreender um homem que mata um caixa de banco, e o homossexual não está na posição de criticar infidelidades num casamento homossexual!
Mateus 7:1, de acordo com o seu contexto, não proíbe todo julgamento e intolerância, mas somente o julgamento e intolerância hipócrita. De fato, ele requer de nós que, após nos arrependermos dos nossos próprios pecados, condenemos o pecado do irmão como pecado, e ajudemo-lo a se voltar dele.
“tira primeiro a trave do teu olho”, diz Jesus, “e então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Mt 7:5
Jesus ordena uma intolerância genuína, e não hipócrita, do pecado que o irmão comete.
Outra passagem bastante utilizada é João 8:7-11. O contexto é a história da mulher que foi pega no próprio ato de adultério e trazida a Jesus pelos escribas e fariseus. No versículo 7, Jesus diz aos escribas e fariseus: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. No versículo 11 ele fala para a mulher: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Os defensores da tolerância usam estas palavras para argumentar que ninguém deveria condenar outras pessoas, pois não é melhor que elas.
Entendamos por ora que, quando alguém julga, ela dá um veredicto: Culpado ou inocente. Após ser julgada, a pessoa é sentenciada: A pessoa culpada é condenada (sentenciada ao castigo) e a inocente é liberta. O ponto é que julgar e condenar são duas coisas distintas, relacionadas, mas não idênticas.
Tendo isso em mente, note que Jesus de fato julga esta mulher, mas não a condena. Ao dizer-lhe “vai e não peques mais”, Jesus indica que ela tinha pecado. Em si mesma, a acusação dos fariseus estava correta, e Jesus julgou o pecado como sendo pecado.
Isto mostra intolerância pela ação pecaminosa! Seguindo o exemplo de Jesus, devemos dizer aos pecadores que mostrem arrependimento genuíno não mais cometendo pecado.
Embora Jesus tenha julgado a mulher, ele não a condenou. Ela pode ir embora: ela não foi executada. O evangelho para o pecador penitente é:
“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”Rm 8:1
Esta é a mensagem que Jesus dá à mulher; o próprio Jesus foi condenado por ela! Ele suportou o castigo
que lhe era devido, para que ela pudesse ser livre!
A resposta de Jesus aos fariseus expõe o julgamento hipócrita deles no assunto (o propósito primário deles, certamente, não tinha nada a ver com a mulher; era pegar Jesus em suas próprias palavras. Todavia, Jesus sabia que os fariseus se orgulhavam da justiça própria deles, e respondeu à luz deste fato).
Os fariseus, Jesus Recorda-os, também eram culpados de pecado, e especificamente de adultério, quer físico ou no coração. Porque também não eram livres de pecado, também eram dignos de morte como ela. Assim, ao desejar saber que julgamento ela deveria ter recebido, eles revelaram sua própria hipocrisia e motivação errônea.
João 8:7 e 11 nos ensinam como tratar os que pecam. O versículo 11 diz que devemos desejar o arrependimento do pecador; o versículo 7 nos ensina que não devemos fazer isso hipocritamente, nem com motivos errôneos ou de uma maneira imprópria. Contudo, a passagem não quer dizer que nunca devemos considerar as pessoas responsáveis por seus pecados (isto é, julgar o pecado como sendo pecado).
Agora gostaria de colocar as passagens Bíblicas que nos ordenam julgar.

João 7:24
“Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”.

Outras passagens na Escritura nos ordenam positivamente a julgar. Uma passagem que nos diz isso claramente é esta citada acima. Ela se encontra no contexto da discussão de Jesus com os judeus que questionaram sua doutrina, e tinham-no acusado de ter um diabo (Jo 7:20) e de quebrar o dia do Sábado curando um homem (Jo 5:1-16). A eles Jesus diz: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”. Ao dizer “não julgueis”, Jesus não pretende proibir o julgamento como tal, mas proibir certo tipo de julgamento, como a parte positiva deste versículo deixa claro. Podemos julgar, mas quando o fizermos, devemos julgar justamente.
O julgamento exterior e superficial – isto é, julgar simplesmente sobre base do que parece ser o caso, sem conhecer todos os fatos – é um julgamento imprudente, injusto e sem discernimento, que é contrário ao nono mandamento da lei de Deus. Deus odeia tal julgamento. O Julgamento justo é feito usando a lei de Deus como o padrão pelo qual discernimos se o que parece ser é o caso é realmente o caso.

1 Co 5

1 Coríntios 5 é um capítulo importante com respeito ao dever positivo de julgar. Primeiro, no versículo 3 Paulo declara, sob a inspiração do Espírito, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado da fornicação. Seu julgamento foi “seja entregue [tal pessoa] a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus”. Este é um julgamento ousado da sua parte.
Segundo, nos versículos 9-13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, quanto ao fato destes estarem, ou não, obedecendo a lei de Deus.
Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo impenitentemente desobedientes a qualquer mandamento da lei de Deus (vs 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do Espírito, diz para a igreja não tolerar pecadores impertinentes!
Outras passagens
Outras passagens também indicam que é nossa responsabilidade julgar. Jesus pergunta às pessoas em Lucas 12:57: “E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?”. Jesus repreende os escribas e fariseus em Mateus 23:23 e Lucas 11:23, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Era o dever deles, de acordo com a lei, julgar – mas eles tinham falhado neste dever. Paulo orou para que o amor dos irmãos filipenses “aumentasse mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. (Fl 1:9). Ele diz aos de Corintos: “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo”. (1 Co 1:15).
Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de Deus: "Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora." (1 Jo 4:1)
Mesmo nas reuniões cristãs eles devem "julgar" o que ouvem: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem." (1 Co 14:29).
Os Crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé (2 Jo 10,11). E um anátema (maldição) deve ser proferido contra aqueles que apresentarem um tipo diferente de evangelho (Gl 1:9).
Conclusão
Algumas passagens da Escritura parecem proibir o julgamento, enquanto outras claramente exigem isso. Estudando os contextos daquelas que parecem proibir o julgamento, descobrimos que o que é proibido não é realmente o julgamento em si, mas sim um tipo errôneo de julgamento. Deus odeia o julgamento hipócrita! Mas Deus ama o julgamento justo da parte dos seus filhos.
Portanto, é dever de todo Cristão julgar!
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” Gl 6:1
“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se a fábulas.” 2 Tm 4:2-3
***

Fonte: Blog BEREIANOS









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E VOCE? QUANTAS ALMAS VOCE JA 'GANHOU'?


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EXISTE UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE CRITICAR SEM CONHECIMENTO DE CAUSA, E CONFRONTAR AS HERESIAS DENTRO DA IGREJA A LUZ DA PALAVRA DE DEUS!
PENSE NISSO!
JESUS CRISTO, EXPULSOU OS CAMBISTAS DO TEMPLO, E OS CHAMOU DE LADROES E SALTEADORES, E NÃO VOLTOU PRA SE DESCULPAR.




Criticos! Quantas almas vocês já ganharam? Cuidado! Deus vai cobrar de vocês!

Alan Brizotti
Sempre que postamos alguma matéria mais contundente, mais confrontadora, surgem diversos comentários. Alguns favoráveis, outros mais ácidos e muitos absurdamente desconectados com o próprio texto. Dentre esses, destaco aqueles que, "protegidos" sob a máscara do anonimato (a coragem dos covardes), destilam todo o ódio teológico típico da mentalidade talibã dos legalistas.
Em sua maioria, esses gladiadores anônimos da verborreia teológica usam sempre a mesma arma: comparação! "Quantas almas vocês já ganharam?" É como se o reino de Deus fosse reduzido às estratégias de marketing das grandes empresas: quem ganha mais é quem produz mais! Esse evangelicalismo da produtividade confunde o reino com uma competição barata, onde os mais aptos (a velha lei do mais forte) sempre vencem.
"Por que, ao invés de criticar, vocês não evangelizam?" Simples, porque não é qualquer tipo de pregação que pode ser, de fato, evangelização. Evangelizar não é pregar uma teologia (seja ela qual for), mas o puro e simples Evangelho da Graça. Nesse Evangelho da Graça, é a essência que conta, não a evidência. É o miolo, não a casca. É a Graça, não a Lei. O que Jesus mais fez em sua estadia por aqui foi CRITICAR pesadamente os fariseus e sua teologia do "eu faço mais do que você".
"Cuidado! Deus vai cobrar de vocês" É a maldade teológica. A teologia da retribuição. É a Guantanamo da teologia. Estranho essa veia bélica dos que se dizem evangélicos mas não amam como Jesus. É uma teologia da ira, da irritabilidade: "quebra, mata, arrasa, pesa tua mão", uma espiritualidade da destruição. E o pior é que nessa destruição tenta-se legitimar uma santidade: "Vocês vão ver o quanto somos santos quando Deus detonar vocês". Ou seja, uma santidade que só se legitima na desgraça alheia. Se esse fosse o Jesus do Novo Testamento, não teria sobrado um único romano pra contar a história.
Louvo a Deus pelo fato magistral de a Bíblia não legitimar uma prática da comparação. Assim como não há como comparar a glória por vir, também não há como comparar níveis de santidade a partir de contabilidades eclesiásticas da culpa. Graças a Deus que, em Cristo, estamos livres da tentativa de agradar, livres para um amor que não é escravo dos números, nem dos bancos de dados das al-qaedas divinas.
Quer comparar? Experimente servir a Deus sem as neuroses legalistas e as invencionices dos falsos mestres... Não há comparação!
Abraço,

21 de janeiro de 2011

NAO TERAS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM



ESSAS POSTAGENS PUBLICADAS AQUI NESSE BLOG, SOBRE IDOLATRIA, FAZ PARTE DE UMA SERIE DE ESTUDOS SOBRE ESSE ASSUNTO, TÃO FALADO, COMENTADO, DISCUTIDO NOS ARRAIAS EVANGÉLICOS, NAS RODAS DE AMIGOS  (CRENTES X NAO CRENTES) , ENFIM É UM ASSUNTO SEMPRE EM PAUTA.
NESSA SERIES DE ESTUDOS (NO TOTAL DE 13), NÃO PRETENDO ESGOTAR O ASSUNTO, UMA, PORQUE NÃO SOU CAPAZ DE ESGOTA-LO FRENTE A SEU AMPLO ASPECTO RELIGIOSO, TRADICIONAL E TAMBEM POR CAUSA DA MINHA LIMITAÇÃO DE RECURSOS E CONHECIMENTO; MAS DENTRO DO POSSIVEL GOSTARIA DE POSTAR ALGUMAS LIÇOES.

                                                    LIÇÃO Nº 1
NÃO TERÁ OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM.

"ENTÃO FALOU DEUS TODAS ESSAS PALAVRAS DIZENDO: EU SOU O SENHOR, TEU DEUS, QUE TE TIREI DA TERRA DO EGITO, DA CASA DA SERVIDÃO.
NÃO TERÁ OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM.
NÃO FARÁS  PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA, NEM SEMELHANÇA DO QUE HÁ EM CIMA NOS CEUS, NEM EM BAIXO NA TERRA, NEM NAS AGUAS DEBAIXO DA TERRA.
NÃO TE ENCURVARAS A ELAS NEM AS SERVIRAS; PORQUE EU, O SENHOR, TEU DEUS, SOU DEUS ZELOSO, QUE VISITO A MALDADE DOS FILHOS ATÉ A TERCEIRA E QUARTA GERAÇÃO DAQUELES QUE ME ABORRECEM. ( EXODO 20. 1- 5)

" QUE VOS ABSTENHAIS DAS COISAS SACRIFICADAS AOS IDOLOS, E DO SANGUE, E DA CARNE SUFOCADA, E DA FORNICAÇÃO; DESTAS COISAS FAREIS BEM SE VOS GUARDARDES." ( ATOS 15. 29)

NESSA  SERIE DE ESTUDOS SOBRE IDOLATRIA, VAMOS DISCORRE-LO DENTRO DE SEUS MAIS VARIADOS ASPECTOS E NUANCES.

DEUS NUNCA ADMITIU OUTRO ALEM dELE. O TODO-PODEROSO NÃO DIVIDE SEU LOUVOR COM QUEM QUER QUE SEJA: ELE É UNICO. O SENHOR É DEUS ZELOSO E REQUER EXCLUSIVIDADE, JAMAIS REPARTIRIA O SEU POVO COM UM RIVAL. POR ESSA RAZAÕ ASSEVERA ENFATICAMENTE: " NÃO TERÁ OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM". TODAS AS IMAGENS, ESCULTURAS OU QUAISQUER INOVAÇÕES COM O OBJETIVO DE TORNAR O CULTO MAIS ATRAENTE PELO SEU VISUAL DIVERGEM DO SINCERO PROPÓSITO DE CULTUAR A DEUS EM ESPIRITO E VERDADE E, POR ISSO, CONSTITUEM TROPEÇO PARA UMA VERDADEIRA ADORAÇÃO.

O QUE É IDOLATRIA?
1- DEFINIÇÃO:
A PALAVRA IDOLATRIA É FORMADA POR DOIS VOCABULOS GREGOS: eidolon, idolo+latria,  ADORAÇÃO. PORTANTO É ADORAÇÃO DE IDOLOS.

2- CONCEITO TEOLOGICO:
TEOLOGICAMENTE FALANDO, IDOLATRIA É TUDO AQUILO QUE, EM NOSSO CORAÇÃO, TIRA A PRIMAZIA DE DEUS. É ODOLATRIA POR EXEMPLO O APEGO EXCESSIVO QUE UMA PESSOA TEM A UMA PESSOA OU OBJETO. (CL 3.5) "FAZEI, OIS, MORRER A VOSSA NATUREZA TERRENA: A PROSTITUIÇÃO, A IMPUREZA, A PAIXÃO, A VIL CONCUPISCIENCIA, E A AVAREZA, QUE É IDOLATRIA."

3- A IDOLATRIA É OBRA DA CARNE.
AO RELACIONAR AS OBRAS DA CARNE, PAULO COLOCA A IDOLATRIA NO MESMO NÍVEL DESTAS ( GL 5.20) "IDOLATRIA, FITIÇARIAS,..."

4- A IDOLATRIA É UMA AFRONTA A DEUS.
POR CONSEGUINTE A IDOLATRIA É UM PECADO GROSSEIRO E AFRONTOSO AO ÚNICO E VERDADEIRO DEUS PORQUE:
A)- ROUBA-LHE A GLÓRIA, E CONSAGRA-A AS OBRAS QUE NADA SÃO;
B)- IGNORA-LHE A ETERNA E INQUESTIONAVEL SOBERANIA;
C)- ZOMBA DAS REINVINDICAÇOES QUE ELE  APRESENTA NA SUA PALAVRA;
O IDOLATRA DEMONSTRA QUE NENHUMA IMPORTANCIA LIGA A SOBERANIA DIVINA ( SALMOS 14.1) "DIZ O NÉSCIO NO SEU CORAÇÃO: NÃO HÁ DEUS..."

II- A BIBLIA CONDENA ENERGICAMENTE A IDOLATRIA.
A PRIMEIRA INIQUIDADE A SER INTRODUZIDA NO UNIVERSO FOI JUSTAMENTE A IDOLATRIA. HAJA VISTA A REBELIÃO DE SATANASE A PRETENSÃO DE NOSSOS PRIMEIROS PAIS. TAIS ATITUDES NÃO SÃO POR ACASO IDOLATRIA?
LEIA COM ATENÇÃO EZEQUIEL 28 E GENESIS 3. AGORA , PRESTE ATENÇÃO AO QUE DIZ SAMUEL: " PORQUE A REBELIÃO É COMO PECADO DE FEITIÇARIA, E O PORFIAR É COMO INIQUIDADE E IDOLATRIA". (1 SAMUEL 15.23).
1- NO ANTIGO TESTAMENTO:
MESMO ANTES DA DECRETAÇÃO DOS 10 MANDAMENTOS, O POVO DE DEUS JÁ SE ACHAVA MAIS CIENTE ACERCA DO PECADO E DA DESGRAÇA QUE É A IDOLATRIA.
QUATRO SECULOS DEPOIS, QUANDO A PROMULGAÇÃO DO DECALOGO, ORDENA O SENHOR DEUS: "EU SOU O SENHOR, TEU DEUS, QUE TE TIREI DA TERRA DO EGITO, DA CASA DA SERVIDÃO. NÃO TERAS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM. NÃO FARAS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA, NEM ALGUMA SEMELHANÇA DO QUE HÁ EM CIMA NOS CEUS, NEM EM BAIXO NA TERRA, NEM NAS AGUAS DEBAIXO DA TERRA. NÃO TE ENCURVARAS A ELAS NEM AS SERVIRAS; PORQUE EU, O SENHOR, TEU DEUS, SOU DEUS ZELOSO, QUE VISITO A MALDADE DOS PAIS NOS FILHOS ATÉ A TERCEIRA E QUARTA GERAÇÃO DAQUELES QUE ME ABORRECEM" (EXODO- 20. 2-4).
TODOS OS PROFETAS EXORTARAM OS ISRAELITAS A QUE SE ABSTIVESSEM DA IDOLATRIA. O QUE DIZER DAS ADVERTENCIAS DE ISAIAS? DOS CLAMORES DE OSEIAS? DOS REPTOS DE AMOS? E O QUANTO NÃO SOFREU JEREMIAS A FIM DE RECONDUZIR O SEU POVOAO DEUS UNICO E VERDADEIRO? FOI EM CONSEQUENCIA DA IDOLATRIA QUE ISRAEL E JUDÁ FORAM EXPULSOS DE SUAS TERRAS E EXPERIMENTARAM O AMARGO CATIVEIRO. (2 REIS 17.1-23; 2 CRONICAS 36.11-21).
2- NO NOVO TESTAMENTO:
SE A IDOLATRIA ERA COMBATIDA COM RIGOR NO ANTIGO TESTAMENTO, NÃO SERIA DIFERENTE NO NOVO.
NO CONCILIO DE JERUSALEM, OS APOSTOLOS E ANÇIÃOS, INSPIRADOS PELO ESPIRITO SANTO, RECOMENDARAM AOS FIÉIS: "QUE VOS ABSTENHAIS DAS COISAS SACRIFICADAS AOS IDOLOS, E DO SANGUE, E DA CARNE SUFOCADA, E DA FORNICAÇÃO; DESTAS COISAS FAREIS BEM SE VOS GUARDARES".(1 CORINTIOS 10.14; 1 PEDRO 4-3).

III- IDENTIFICANDO AS MODERNAS IDOLATRIS.
TALVES HOJE NÃO MAIS ENCONTREMOS POR AI O HORRENDO MOLOQUE NEM A INFAME DIANA DOS EFESIOS. MAS COMO VEREMOS NO TRANCORRER DESTES ESTUDOS, A MODERNA IDOLATRIA, ALEM DE SEU ASPECTO TRADICIONAL E GROSSEIRO ( A ADORAÇÃO DE IMAGENS DE ESCULTURA) VEM, DE FORMA SORRATEIRA, FURTIVA E ATÉ SUBLIMINAR, MINANDO A RESISTENCIA DO POVO DE DEUS.
MUITOS SÃO OS CRENTES QUE SE VEEM DEIXANDO CONTAMINAR PELOS PROMOTORES DESSE PERVERSO E IMPIO SISTEMA IDOLATRICO QUE , NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, RECEBE OS MAIS INSINUANTES TITULOS: HUMANISMO, NOVA ERA, FILOSOFIA HOLISTICA, REGRESSÃO PISCOLOGICA, PROSPERIDADE, PENSAMENTO POSITIVO, LIBERAÇÃO SEXUAL ETC.
OS AGENTES DA IMPIEDADE NÃO POUPAM ESFORÇOS; SABEM COMO INSULFLAR SUAS DOUTRINAS ATÉ ENTRE OS SANTOS.
ESTEJAMOS ALERTAS! NÃO PODEMOS TRAFICAR COM A GLORIA DIVINA, NEM TRACA-LA PELOS IDOLOS SEJAM QUAIS FOREM AS FORMAS COM QUE ESTES SE APRESENTAM. O SENHOR NÃO NEGOCIA A SUA MAJESTADE.
"FILHINHOS, GUARDAI-VOS DOS IDOLOS" ( 1 JOAO 5.21).
PARA QUE NÃO CAIAMOS EM SEMELHANTE INIQUIDADE TEMOS DE NOS PREVENIR. EM PRIMEIRO LUGAR DEVEMOS DEPOSITAR TODA A NOSSA CONFIANÇA NO UNICO E VERDADEIRO DEUS E EM SEU UNIGENITO COMO O NOSSO SUFICIENTE SALVADOR.

20 de janeiro de 2011

MARTIN LUTHER KING- O HOMEM E O MITO.







Terça-feira, Janeiro 18, 2011KING - O Homem e o Mito
Postado por Solano Portela
Na revista Ultimato, de novembro/dezembro de 2000, um articulista escreveu o seguinte, sobre Martin Luther King: “Em 4 de abril de 1968. uma bala assassina silenciou esse profeta de Deus. Contudo. sua vida continua inspirando milhões de homens e mulheres. Martin Luther King Jr. não pode ser esquecido pela geração evangélica deste novo milênio. Que ele nos inspire a desejar mais profetas na igreja. Precisamos de homens e mulheres que não nos deixem acostumados com a ordem natural das coisas. Precisamos de gente cuja voz troveje ira contra a iniquidade e a injustiça, mas que nunca fale sem a ternura de Deus”.
Há décadas, esse é o mito criado ao redor de Martin Luther King: um profeta, um cristão comprometido, um exemplo para as gerações futuras. Não há dúvidas de que ele foi um hábil político, um orador excepcional, um articulador poderoso, um líder de massas e até um provocador de mudanças necessárias. Mas partir desse ponto, “canonizá-lo evangelicamente”, só deliberadamente ignorando alguns fatos que claramente comprometem o seu testemunho cristão. É verdade que a grande mídia estabeleceu a santidade de King a um ponto em que ninguém levanta qualquer questionamento sobre a auréola de pureza idealista criada em torno de sua pessoa. Apresentar a lembrança de suas falhas equivale a suicídio político e é o ápice do politicamente incorreto. Os evangélicos entraram na onda; hoje ele é capitaneado como sendo um líder cristão de primeira estirpe. Uma editora, no campo presbiteriano, chegou a lançar uma coleção de “Heróis da Fé”, na qual sua biografia ocupa um volume inteiro, ao lado de outros volumes dedicados a Martinho Lutero e outros verdadeiros baluartes cristãos.
Oferecemos aqui outro aspecto, geralmente esquecido, sobre Martin Luther King, não para apagar suas conquistas, mas para colocá-lo e posicioná-las dentro do contexto completo. Estas observações abaixo são públicas e estão disponíveis em livros e na internet, para quem quiser se certificar de sua autenticidade.
1. O destaque de Martin Luther King foi evidente na esfera político-social, mas no campo eclesiástico ele não se sobressaiu: nunca teve um pastorado produtivo de uma igreja; nunca trafegou na esfera teológica com pertinência; não deixou legado expositivo da Palavra de Deus.
2. Na esfera acadêmica, King tem sido constantemente acusado de ter plagiado sua tese de doutorado – isso é fato, e não calúnia, para quem quiser verificar. Um dos mais intensos pesquisadores (mas não o único), desse viés de Martin Luther King, foi Theodore Pappas (The Martin Luther King, Jr., Plagiarism Story). Ele prova categórica e comparativamente (com os originais) que King plagiou não apenas a sua tese de doutorado, mas diversos ensaios em vários cursos da Universidade de Boston. Na análise que fez da tese de King, Pappas demonstra a identidade em dúzias de trechos de uma tese de doutorado anterior, da mesma universidade, de autoria de Jack Boozer.
3. No campo matrimonial, infelizmente, ele envolveu-se com outras mulheres, mesmo sendo casado. A sua infidelidade conjugal não foi pontual, mas perene, enquanto se dedicava à causa política que abraçou. Quem comprovou isso, além de outros, foi o próprio Ralph Albernathy, um dos seus companheiros constantes e o seu sucessor à frente da AACP (Association for Advancement of Colored People). No seu livro de 1989, And the Walls Came Tumbling Down, Albernathy, afirma que no próprio dia em que foi assassinado, em um motel, Luther King “participou de uma pequena orgia com duas mulheres”. Teria ainda agredido e abusado de uma terceira.
4. Na esfera teológica ele pode ser classificado como liberal. James H. Cone é um de seus biógrafos, identificando-se com ele tanto pela cor da pele, como no abraçar do liberalismo teológico. Na página 29 do seu livro, além de apontar a grande influência de Paul Tillich na teologia e na vida de King, ele afirma que “King... se firmou no liberalismo teológico que dominava a Universidade de Boston”.
5. Seu maior pronunciamento ("I Have a Dream"), em que pese o anseio e a visão tão patentes por um tempo melhor e mais justo, é ao final, do ponto de vista cristão, um libelo existencialista que não passaria num teste de ortodoxia bíblica (o que não era, obviamente, sua preocupação). Leia esse discurso cuidadosamente e verá, que mesmo empolgante, do ponto de vista social e no contexto em que foi proferido, ele acena para situações inatingíveis na terra e constrói uma visão humanista da sociedade. Na realidade, por mais empolgante que seja o texto e a retórica, deveria ser evidente aos cristãos que King substitui escatologia por utopia.
Em última análise, King virou mito, tanto por seu ativismo político-social, como em função de seu brutal e injustificado assassinato (nenhum assassinato é justificado), por James Earl Ray, e todos passaram a bater palmas à sua memória, criando-se até um feriado específico para ele, nos Estados Unidos. Até aí, tudo bem. Mas, o que espanta, é que o mito é deglutido de forma indolor pelos cristãos que passam a compará-lo com os baluartes da fé. Pouquíssimos levantam a voz para dizer, ou pelo menos pesquisar, como foi o seu caminhar como crente. Quem quiser admirá-lo como expoente político, que o faça – ele merece. Mas, seria ir longe demais colocá-lo como exemplo de cristão.
Solano Portela

16 de janeiro de 2011

IGREJA PRESBITERIANA CONSIDERA "igrejas" UNIVERSAL E MUNDIAL SEITAS!

Igreja Presbiteriana considera "igrejas" Universal e Mundial seitas!



Daniel Clós Cesar
Essa semana li que o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, considerou a IURD e a IMPD, seitas, e necessário é, que pessoas oriundas dessas denominações sejam rebatizadas e façam profissão de fé. Louvável o posicionamento da IPB. Há muito tempo se espera, pelo menos das grandes denominações evangélicas do Brasil, a definição do que é, e do que não é, CRISTIANISMO. A Bíblia já define bem, mas é preciso ensinar nos púlpitos. O povo cristão tem sede de ensino e exposição bíblica, algo raro até nos mais "sinceros" púlpitos deste país.
Como podemos considerar pastor cristão, alguém que não prega o Evangelho da Cruz? Como podemos considerar cristianismo algo tão contrastante com os ensinos bíblicos? Podemos considerar cristianismo algo, pelo simples fato de "crer" na Bíblia ou fazer uso dela no rito?
As grandes corporações que pregam a teologia da prosperidade, que incluem promessas de riqueza, saúde, bons relacionamentos, cura interior, libertação de demônios etc... não pregam uma coisa: a Cruz. Não o principal, mas o ÚNICO meio para a Salvação do homem. Para nós que cremos no Evangelho, trilhar os caminhos da prosperidade humana a qualquer custo tem um único fim, o inferno, lugar que caiu em desprestígio nessas denominações, que publicamente não o negam, mas o expurgam das pregações para serem continuamente agradáveis a seus clientes.
Constantemente escuto a frase: lá é um pronto-socorro! Em outras épocas eu diria... ok! Pode ser... mas meu posicionamento hoje no entanto é outro. Primeiro eu pergunto: Por quê? Quem vai lá vai atrás de quê? Falta de dinheiro, saúde, casamento arruinado? É bastante provável que a resposta se encaixe nesses quesitos ou em outros bastantes semelhantes. Creio também, que a maioria dos verdadeiramente salvos também respondem algo bem parecido. Ai faço a segunda pergunta: Não são estes desesperados, os mesmos que já foram aos centros de umbana, "tiraram" cartas e consultaram os búzios e agora estão atrás de mais uma opinião? O impressionante é que muitos se encaixam aqui também. Chego então a uma última pergunta: Cristo: Salvador ou Solução? E a resposta é sempre a mesma: SOLUÇÃO. É aqui que diferenciamos os salvos dos não salvos.
Não buscam um salvador, buscam uma solução para satisfação de suas almas. Buscam desde um emprego a um carro novo... buscam da cura da filha soropositivo à aprovação em um concurso público... buscam de tudo... menos a Cristo... Como alguém assim pode ser considerado cristão? Como uma igreja que doutrina seus membros dessa forma pode ser cristã? Como pode alguém que odeia a cruz e não entende o seu significado ser declarado salvo? Basta "sinceridade" para alguém ser salvo?
Já é hora de pastores que pregam o verdadeiro Evangelho de Cristo condenarem esse ensino de demônios que prega de tudo, de psicologia barata à atitude positiva, mas nega o principal: a Palavra de Deus. Que distorcem a Palavra e deleitam-se em fábulas. Igrejas pastoreadas por lobos vorazes que cerram a porta dos céus impedindo que outros entrem, prometendo um céu na terra que nunca existirá.
Que este concílio da IPB possa ser um primeiro brado entre muitos outros contra as corporações da "salvação por obras", que rejeitam o sacrifício da cruz em troca de sacrifício financeiro. Que viram as costas à Cruz e voltam-se para o deus riqueza.
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/07/igreja-presbiteriana-considera-igrejas.html#ixzz1BDjAzNud

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A DIABÓLICA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE!!!


A teologia da prosperidade (dita evangélica) ou confissão positiva.
Esta religião lançou suas bases na leitura herética das Sagradas Escrituras por Kenneth Erwin Hagin, autor de O Toque de Midas e pai do Movimento Palavra de Fé: Uma falsa doutrina que retorna a fé pela fé e transforma as Escrituras em um rol de de promessas escritas por um “deus” menor. Versos interpretados fora de seu contexto histórico, social ou de qualquer espécie, mas na literalidade, com validade para a aplicação imediata por coerção da fé declarada.
Bem assim, pode aquele que subscrever tal crença, independente de qualquer coisa ou concessão dada pelo subscritor (o “deus”) das referidas promessas, tornar-se credor das mesmas e, por: enfatizar dizer, declarar, ou confessar positivamente tais versos encontrados na Palavra de Deus, torna O Autor das promessas obrigado a cumpri-las, em menor prazo possível, ou em função do "tamanho" da fé do credor ou de sua determinação em "tomar posse" das promessas a que faz jus - Tudo chancelado, por direito de posse, garantido pelo sacrifício de Jesus na Cruz, que não é apenas expiatório e salvifico, mas a garantia fiduciária das promessas de prosperidade e abundância dos crentes neste mundo.
Jesus, portanto, morreu na Cruz, para todos os efeitos deste mundo e do presente século, para que os crentes tenham BMWs e mansões e seus pastores aviões e helicópteros.
A evolução doutrinária desta religião se dá pela contribuição de expoentes como Mike Murdock e Morris Cerrullo que ensinam lições de sabedoria inspiradas na Bíblia em reforço à fundamentação mística de técnicas de auto-ajuda, em especial, a programação neurolinguistica, visando oferecer aos seguidores um impulso extra de ordem religiosa às técnicas de liderança e sistemas cooperativos e motivacionais.
Crente vitorioso pronto para receber a coroa de Salomão em evento de Renê Terra Nova.


Os mentores desta estranha religião não hesitam buscar exemplos de grandes lideres bíblicos em diversas áreas (Salomão, riqueza; José, perseverança e liderança; Salomé, sensualidade e astúcia; etc.) de forma a reforçar positivamente determinados comportamentos dito "vitoriosos" (ou posturas pró-ativas na direção de objetivos financeiros, sociais, empresariais e outros) devidamente cercados de forte aura de misticismo de inspiração veterotestamentária e, se necessário, fazem uso de conceitos de outras fontes como: a cabala, a numerologia e outros conhecimentos ocultistas.
De forma a obter lucros na exploração destas idéias e práticas, os líderes desta religião vendem livros, seminários e, mais recentemente, liberam "unções" especiais (alegadamente vindas de "deus") em troca de altas somas de dinheiro. Tais unções prometem a transferência de poder mistico do lider para o comprador e podem ser destinadas ao público em geral ("unções financeiras" e "unções de salvação para entes queridos") ou a ministros de diferentes escalões de poder "celestial", dando ao comprador os poderes místicos do vendedor, como foi no caso recente em que Morris Cerrullo "ungiu" Renê Terra Nova com a "unção de Abraão", promovendo-o de apóstolo à paipóstolo.
Os principais expoentes desta nova religião utilizam-se dos mais poderosos instrumentos de programação neurolinguistica, entre estes: os desafios pessoais, onde o "crente" coloca-se em situação de buscar objetivos difíceis, desafiado (pela "fé") por apostas de alto risco e forte estimulo externo de seus líderes. Na religião da confissão positiva, estes estímulos são sempre financeiros. O desafiado é levado a investir dinheiro na “cobertura espiritual” de seu líder, em troca de apoio espiritual para o cumprimento de suas idéias e projetos pessoais.

Para o líder carismático, contudo, o tal “propósito”, também chamado de plantar sementes, torna-se fonte de renda, um negócio de alto rendimento impulsionado através de propaganda de massa com forte emprego de técnicas de hipnose, reforço e motivação, mensagens submilinares e terrorismo psicológico. Tudo disfarçado de programação televisiva de cunho religioso, desviando a atenção do poder público e de muitos inocentes úteis nas hostes evangélicas acreditando que alguns poucos minutos de sã doutrina na pregação do Evangelho e o entoar de alguns louvores de orientação antropocêntrica nos intervalos de horas de cassino religioso na TV justificam o apoio velado aos ministérios envolvidos: "Ao menos falam de Jesus..."
Franqueadores fornecem know-how, marca e tradutores especializados, mas não se responsabilizam pelo lixo tóxico.
O grande mal desta prática é o estimulo da construção da fé nas bases irreais de uma interpretação ardilosa das Sagradas Escrituras, o que, certamente, levará à apostasia aqueles que tiverem seus sonhos frustrados. Ademais, carrega os prosélitos a um falso entendimento do Evangelho, que incentiva crenças em falsas promessas, estimula entendimentos equivocados e não leva ao arrependimento e a transformação pessoal necessários à salvação, ao contrário, dissemina o engano e a condenação. Isto, sem contar a repulsa dos não convertidos à Fé verdadeira, função do péssimo testemunho.
A disseminação desta religião se dá por sistema de franchising onde o detentor do know-how do logro religioso coopta líderes religiosos do terceiro mundo, em geral engajados em teologia frágil, frustrados na busca da liderança denominacional e ambiciosos ao extremo.
Pequenos aspirantes à liderança nesta religião podem contar com pacotes de franquia econômicos onde um ônibus temático substitui os caros aviões executivos. Contudo, os latinos costumam sofrer preconceito e são levados a mudar a sua aparência.
Aos franqueados da religião de mamon, os detentores do sistema oferecem apoio logístico, participação pessoal e “endorcement internacional" às campanhas de arrecadação, baseadas em sementes de prosperidade e liberação de bençãos financeiras. Ademais, oferecem subsídios de reforço moral para realizações pessoais, tais como a compra de jatinhos e mansões. Tudo após os pagamentos de royalties, claro. EXEMPLO: SILAS MALAFAIA.

MAS : MAS O DESTINI DELES É ESSE: O LAGO DE FOGO ARDENTE, PREPARADO PARA O DIABO E SEUS ANJOS.


13 de janeiro de 2011

PRINCIPIOS DE INTERPRETAÇÃO BIBLICA.





Princípios de Interpretação Bíblica

Por Misael Batista do Nascimento
Uma grande responsabilidade do professor cristão é interpretar corretamente a Palavra de Deus. Esta é a base da obra de ensino e pregação. De nada adianta sermos excelentes comunicadores, sabermos utilizar muito bem as modernas técnicas didáticas, se entendermos mal os ensinos bíblicos, e os passarmos adiante de forma inadequada. O objetivo dessa apostila é transmitir noções básicas de interpretação das Escrituras.
A disciplina da interpretação é chamada de exegese ou hermenêutica. Existe entre os teóricos uma certa divergência nesta questão. D. A. Carson, Ph. D. pela Universidade de Cambridge, atualmente professor de Novo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School, em seu livro A Exegese e suas Falácias, considera todo o trabalho de interpretação como exegese. Da mesma linha de pensamento é a obra de W. D. Chamberlain, Gramática Exegética do Grego Neo-testamentário, na qual o autor define exegese como "a ciência da interpretação". Gordon D. Fee e Douglas Stuart, no livro Entendes o que Lês?, fazem uma diferenciação entre a exegese e a hermenêutica. Segundo eles, exegese diz respeito ao resgate do significado do texto para os leitores originais, e abrange todas as técnicas de análise histórico-crítico-gramatical, ao passo que a hermenêutica é a arte de aplicar hoje os princípios descobertos no texto.
Minha posição quanto a essa questão é que não precisamos nos preocupar com estes pormenores acadêmicos. A título de simplificação utilizarei a expressão "Interpretação Bíblica ou IB" como significando todo o trabalho de interpretação, do início da análise gramatical até a aplicação final do texto para a nossa realidade atual.
Na verdade, todos nós praticamos a IB em nossas vidas diárias. Todos lemos a Bíblia e deciframos subjetivamente o que ela significa para nós. Segundo as doutrinas do sacerdócio universal e da obra didática do Espírito Santo, cremos que qualquer cristão pode entender o conteúdo básico das Escrituras. Rejeitamos o dogma católico de que o entendimento da Palavra de Deus só pode ser adequadamente obtido através da ingerência de um magistério da Igreja ou das proposições do Papa. Apesar disso, existem alguns princípios gerais que precisam ser conhecidos e utilizados na interpretação, principalmente pelos professores e pregadores. Nessa apostila compartilharemos os mais importantes.
Trazendo para hoje uma palavra de ontemUm dos grandes desafios da interpretação é cultural. A Bíblia foi escrita para pessoas de outro tempo. Isso pode parecer estranho, mas vou já explicar. Quando, por exemplo, o apóstolo Paulo sentou-se para escrever a sua carta aos efésios, ele não estava pensando nos cristãos brasileiros. Sua atenção estava voltada para pessoas do século I, que viviam dentro da cultura greco-romana-judaica. O mesmo podemos dizer do autor do Apocalipse. Quando João escreveu sua obra, utilizou uma linguagem simbólica que era comum principalmente aos cristãos judeus de seu tempo. Em sua época, eram comuns os escritos apocalípticos, que buscavam transmitir mensagens de reforço na fé em linguagem cheia de imagens e significados ocultos.
Hoje, quando lemos a Epístola aos Efésios ou o Apocalipse, ficamos às vezes desnorteados com algumas expressões e, pior ainda, podemos compreendê-las mal. Daí podemos inferir que a primeira tarefa do intérprete bíblico é entender o que as Escrituras significaram para os seus primeiros destinatários. A partir desse ponto, é que podemos estabelecer qual a aplicação da mesma para hoje.
Serão válidos para hoje o ósculo santo, o véu no rosto para a oração (1Co 11:13, 16:20)? Para respondermos isso precisamos primeiro saber: "o que significava o ósculo e o véu na sociedade daquele tempo?" Somente a partir daí é que poderemos transpor essa barreira cultural, e fazer das Escrituras algo vivo para o homem do século vinte. Para isso existem vários instrumentos disponíveis já em língua portuguesa: dicionários e manuais, introduções e comentários, livros dedicados a reconstruir os tempos bíblicos e atlas que permitem-nos visualizar o arranjo político-geográfico dos tempos do Velho e Novo Testamentos. Além disso, todo esse conhecimento introdutório pode ser conseguido em um só volume. Se o professor ou pregador não tem como adquirir uma biblioteca completa, poderá economizar bastante comprando uma Bíblia de Estudo, das quais sugiro a Bíblia Anotada, de Ryrie, publicada pela Editora Mundo Cristão, ou a Bíblia Vida Nova, do Dr. Russel Shedd. Estas são, ao meu ver, as melhores Bíblias de estudo da atualidade, dentro do meio protestante.
Nove princípios muito úteis
É importante que conheçamos nove regras que devem nortear nosso trabalho de interpretação:
Oração
Todo o trabalho de interpretação deve começar com a oração. É necessário que nos cubramos com a proteção de Deus e convidemos o Espírito Santo a ser o nosso Mestre. O Espírito Santo tem uma tarefa de ensinar-nos acerca de Cristo (Jo 16:13-14).
Do mesmo modo, é ele quem nos mostra as profundas revelações de Deus: "Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito, porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus... Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim, o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente" (1Co 2:10, 12). Em outro lugar a Escritura afirma que nosso conhecimento advém do fato de possuir uma unção do Espírito: "E vós possuís unção que vem do Santo, e todos tendes conhecimento" (1Jo 2:20).
O verdadeiro entendimento da Palavra advém, em primeiro lugar, desse contato íntimo e freqüente entre o intérprete e o Deus que inspirou as Escrituras.
Descrição ou Prescrição?
É preciso distinguir entre texto descritivo e texto prescritivo. Descritivo é o texto que descreve algo, narra um acontecimento. O fato de algo ser contado na Bíblia não significa que o mesmo é regra para hoje. Os relatos históricos, por exemplo, transmitem-nos preciosas lições espirituais. No entanto, não devemos tirar deles doutrinas absolutas para nós hoje. Só podemos tirar doutrina de história se houver concordância dos textos bíblicos doutrinários, principalmente nas epístolas do Novo Testamento. Prescritivo é o texto que traz regras, ensinamentos e mandamentos para nós hoje. Vemos nas Escrituras passagens destinadas claramente à instrução e doutrinamento.
Ir do simples ao complexo
Pergunte sempre qual o significado mais simples, mais claro, mais singelo. A Bíblia é um livro que pode ser entendido por todo cristão, do erudito até o semi-analfabeto. A verdade mais clara é sempre preferível aos posicionamentos nebulosos e "profundos" (às vezes sem fundo mesmo!).
Isso não significa que todo o conteúdo bíblico seja fácil de entender. Em algumas partes do mesmo, precisaremos de auxílio adicional, e aqui entra a contribuição das boas introduções, manuais e comentários. E não apenas isso. Algumas passagens, ficarão simplesmente sem interpretação, por completa falta de informação. Mesmo o maior estudioso não sabe tudo sobre a Bíblia. Por isso mesmo devemos fugir de interpretações que exijam verdadeiras ginásticas mentais. Só devemos ir ao complexo se houver indício de revelação progressiva.
Cuidado com os textos "misteriosos"
Não dê atenção a textos obscuros. Pode parecer estranho, mas esse é um princípio que eu considero dos mais importantes. Alguns indivíduos tem o prazer em escarafunchar curiosidades inócuas tais como quem era o jovem nu do final do Evangelho de Marcos (Mc 14:51-52), os detalhes do batismo pelos mortos citados por Paulo em 1Co 15:29, acerca da pregação de Cristo aos espíritos em prisão, citada em 1Pe 3:18-20. Assim, perde-se tempo analisando detalhes irrelevantes. Essas questões podem parecer um "prato cheio" para os eruditos e técnicos textuais do Novo Testamento, mas, na maioria das vezes, dizem pouco ao cristão comum.
Partamos do princípio que todas as principais doutrinas e ensinamentos para a nossa vida prática estão expostos de modo claro na Bíblia. Os textos complicados, porquanto bíblicos, e por isso, valiosos, não são fundamentais para a nossa fé.
Ninguém vai deixar de ser salvo, por exemplo, se desconhecer o significado do número da besta, 666, de Ap 13. O trabalho do intérprete é aprender os ensinos claros e passá-los adiante.
Não devemos buscar decifrar mistérios, especializarmo-nos em uma espécie de esoterismo cristão. Tal insistência produz obsessão por posicionamentos obtusos, que não são saudáveis para a Igreja de Cristo.
Considere a revelação progressiva
A terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga e, por fim, o grão cheio na espiga — Mc 4:28
Algumas verdades foram reveladas em semente no Velho Testamento, e só no Novo Testamento encontramos sua plena expressão, como por exemplo o ministério de Cristo, a Igreja, a nova dimensão da guarda do sábado, a situação pós-morte, etc.
Deve-se considerar a revelação progressiva no processo de interpretação. Alguém pode ler Ecl 9:5 e concluir uma doutrina errônea, afirmando que "os mortos não sabem cousa nenhuma". Os adventistas, por exemplo, fazem isso, ensinando que depois da morte a pessoa fica inconsciente, no túmulo, aguardando o dia da ressurreição. Essa é uma interpretação que desconsidera claramente a revelação progressiva. O texto de Eclesiastes não pode ser interpretado sem considerarmos as passagens do Novo Testamento que falam sobre o estado intermediário, quando estaremos com Cristo no céu aguardando a ressurreição. Nesse caso, houve uma progressão da revelação.
Compare Escritura com Escritura
O melhor comentário sobre a Bíblia é a própria Bíblia. Compare os princípios encontrados com o restante das Escrituras. Se houver reafirmação da verdade, principalmente no Novo Testamento, devemos ensiná-la com convicção. Essa regra é chamada pelos intérpretes de "analogia das Escrituras", e, bem utilizada, evita uma série de erros grosseiros de interpretação.
O intérprete realiza o seu trabalho convicto de que a Escritura não se contradiz. Algumas verdades são difíceis de conciliar, mas isso não significa que sejam excludentes.
Um exemplo disso é a questão da responsabilidade humana e da soberania divina. Alguns afirmam que Deus é quem decreta e dirige todas as coisas. Ele domina sobre tudo, e todas as coisas ocorrem segundo o plano predeterminado pelo Senhor (Sl 139:16; Pv 21:1; Is 46:9-11; Mt 10:29; At 2:23, 4:24, 28, 13:48; Rm 8:28-30, 9:8-24; Ef 1:5, 11; I Ts 5:9; 1Pe 5:11; Ap 1:6). Outros afirmam que, na verdade, o homem é responsável diante de Deus por seus atos. A existência do mal no mundo, e as conseqüências ruins provenientes do pecado são responsabilidade dos anjos e dos homens e não de Deus (Ez 18:29). Os homens são responsáveis diante de Deus pela sua rejeição ao Evangelho de Cristo, e quem não crer no Filho de Deus trará sobre si a justa condenação (Jo 5:24, 40, 6:29, 47-51).
Os cristãos bíblicos aceitam ambos os ensinos como expressão da mais pura verdade de Deus. Aqui encontramos uma antinomia. Antinomia, conforme o Dicionário Aurélio, é o "conflito entre duas afirmações demonstradas ou refutadas aparentemente com igual rigor". O problema, nas antinomias, não está na Bíblia, e sim na finitude de nossa compreensão. O fato de não entendermos alguma coisa não significa que ela esteja errada. O professor ou pregador deve ensinar tanto a soberania divina quanto a responsabilidade humana. Algumas respostas a tais questões só nos serão fornecidas na eternidade.
Cuidado com as "novas revelações"
Quando falamos de interpretação, o Espírito Santo não concede nova revelação, e sim iluminação. Não há nova verdade a ser acrescentada sobre o texto bíblico. Há nova iluminação, ou seja, são-nos mostrados novos aspectos da verdade que são relevantes para a nossa situação atual. A verdade é apenas uma. As aplicações dessa verdade é que são diversas. Somos incumbidos de entender a verdade e, sob a unção do Espírito de Cristo aplicá-la. Não fomos chamados para descobrir novas coisas, mas para ensinar as velhas e maravilhosas verdades de forma nova, pois elas são sempre necessárias em nossa geração.
Observe o Contexto
Conforme W. D. Chamberlain, "para interpretar contextualmente, há de se levar em conta o conteúdo geral de todo o documento, se ele é um discurso unificado. Então, o matiz de pensamento que circunscreve a passagem, pois que mui freqüentemente afeta ele o sentido dos termos a interpretar-se". Em algumas ocasiões, como por exemplo, numa interpretação de uma epístola, o seu "teor geral dita o sentido real da passagem" .
Quando desconsideramos o contexto, estamos sujeitos a errar a nossa interpretação. Um exemplo clássico é Ap 3:20: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo". Tenho ouvido muitos pregadores que usam a passagem como uma espécie de apelo evangelístico. O convite do Senhor, no entanto, neste caso, não é dirigido aos pecadores para que eles se arrependam e creiam no evangelho. O convite de Cristo aqui dirige-se aos crentes orgulhosos. O versículo em questão faz parte da carta de Jesus à Igreja de Laodicéia (Ap 3:14). Um modo eficaz de olharmos os textos contextualmente é os observarmos em blocos redacionais, conforme o exemplo abaixo:
Evangelho de João.
21 Capítulos, divididos em duas partes:
- Caps. 1-13: O Livro dos Sinais.
- Caps. 14-21: O Livro da Glória.
Objetivo do livro: Gerar fé nos leitores, de que Jesus Cristo é o Filho de Deus (Jo 20:31).
Seção é uma divisão maior do livro. No caso do Ev. de João, podemos afirmar que existem duas grandes seções: Sinais e Glória.
Capítulo é uma unidade menor dentro de uma seção. É interessante dividirmos os parágrafos dentro dos capítulos para entendermos melhor o texto.
Perícope ou texto analisado é a unidade menor dentro de um capítulo. Pode abranger um ou mais parágrafos. O texto estudado pode abranger apenas parte de um parágrafo, ou mesmo um só versículo. É importante estabelecer a relação deste texto com o capítulo, com a seção e com o restante do livro. Essa análise ampla permite uma interpretação harmoniosa e equilibrada.
A interpretação deve levar em conta toda essa estrutura textual. Chamamos de contexto imediato tudo aquilo que está próximo ao texto estudado (parágrafo e capítulo).
Chamamos de contexto remoto tudo aquilo que está distante, mas ao mesmo tempo abrange o texto estudado (seção— divisões maiores da obra, e o livro como um todo).
Devemos sempre perguntar ao texto: qual o contexto próximo? O parágrafo está tratando de que tema? E o capítulo? E a seção? Aqui estabeleceremos uma relação entre os elementos textuais, e estaremos mais aptos a discernir o significado da passagem. Todo texto deve ser interpretado dentro do seu contexto. Como diz um ditado da IB, "texto tirado de contexto é pretexto". Muitos usam textos deslocados para provar as suas doutrinas preferidas. Não caiamos nesse ardil!
Interpretação alegórica ou literal?
Ao interpretarmos um texto, fujamos da interpretação alegórica. O texto normalmente significa aquilo que está escrito mesmo. Em ocasiões iremos nos defrontar com figuras de linguagem. Cristo diz, por exemplo, que ele é "a porta" (Jo 10:7). Nesse caso, o bom senso nos diz que cabe aqui uma interpretação simbólica. Em outras situações, porém, devemos cuidar para não alegorizar aquilo que é literal.
Ouvi certa vez uma pregação sobre o casamento de Isaque relatado em Gn 24. O pregador disse que o servo de Abraão era um "tipo" do Espírito Santo, e que Rebeca é um símbolo da Igreja. Se formos utilizar tais artifícios em nossa interpretação, poderemos transformar o texto bíblico naquilo que quisermos. Devemos levar a Bíblia a sério. Os casos onde não estiver clara uma figura de linguagem, ou onde o estilo de literatura não for claramente figurativo, tais como nos Salmos e no Apocalipse, devemos sempre interpretar literalmente. O bom senso e a liderança do Espírito Santo nos garantirão bom resultado nessa empreitada.
Andando de bicicleta nas ruas do Antigo e Novo Testamentos
Sei que, inicialmente, a observação dos nove princípios acima poderá parecer um pouco complicada. Alguns, vendo a grandeza da tarefa, poderão até pensar em desistir. Quero incentivá-los a perseverarem. Deus recompensa nosso esforço de buscarmos entender melhor a sua Palavra. A situação assemelha-se a andar de bicicleta. Nas primeiras vezes que tentamos tivemos dificuldades. Alguém nos empurrava e, mesmo com rodinhas, levávamos uns bons tombos! Com o tempo, porém, fomos adquirindo confiança e coordenação. Começamos a pedalar com firmeza e ganhamos equilíbrio. Não precisamos mais de quem nos empurrasse. Depois, foram retiradas as rodinhas, e hoje passeamos prazeirosamente com nossas bicicletas. Sentamos no selim, e nem notamos que estamos tendo de coordenar um monte de movimentos ao mesmo tempo. O mesmo ocorre com a IB. Depois de certo tempo, adquiriremos o hábito de caminhar seguindo a trilha destas nove regrinhas, e exploraremos as ruas do Antigo e Novo Testamentos. Faremos isso prazerosamente, sem tantas dificuldades. Aqui, é claro, termina a similaridade com o treinamento na bicicleta. No caso da IB, jamais poderemos dispensar a ajuda de nosso treinador: o Espírito Santo. Ele sempre estará conosco neste caminho, e nosso destino será a terra da boa doutrina, de onde poderemos encontrar ao Senhor Jesus Cristo, e desfrutar por ele do gostoso fruto da árvore da vida. A Ele toda honra e toda glória.
Bibliografia recomendada:

- Carson, D. A. (1992). A exegese e suas falácias: Perigos na interpretação da Bíblia. São Paulo: Vida Nova.
- Chamberlain, W. D. (1989). Gramática exegética do grego neo-testamentário. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana.
- Fee, Gordon D. e STUART, Douglas. (1984). Entendes o que lês?: Um guia para entender a Bíblia com o auxílio da exegese e da hermenêutica. São Paulo: Vida Nova.
- Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. (s.data). Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
- Zuck, Roy B. (1994). A interpretação bíblica: Meios de descobrir a verdade da Bíblia. São Paulo: Vida Nova.
Fonte: [ Monergismo ]

11 de janeiro de 2011

7 DICAS INFALIVEIS PARA MANIPULAR UMA IGREJA.

7 dicas infalíveis para manipular uma igreja





Por Franklin Rosa
Essas dicas são uma coletânea de várias presepadas gospel que já presenciei de perto, ao vivo e a cores nesses anos em que tenho me dedicado ao Evangelho.
Para paipóstolos, apóstolos, bispos, pastores, presbíteros e todos os interessados em ter um culto e uma comunidade atraente, que se renda aos seus pés sem questionamentos.
Porque me limitei em 7? O 7 é um número profético, o número da perfeição e dá sorte. He!He!
1° Contrate cantores gospel que mexam com as emoções. Não importe-se se o cachê for o olho da cara, o importante é tocar no mais profundo dos sentimentos e fazer o povo chorar, rir, gritar, andar de quatro na unção do leão, do cachorro, do macaco, etc. O povo gosta de dinamismo, e se não tiver “baderna” santa que traga diversão, você vai ser chamado de caretão!
2° Seja um “Expert” em invenções sobrenaturais. Aprenda urgentemente a elaborar “Profecias, Revelações, Visões, Línguas Estranhas, Unções do Paletó e do Sopro Divino”, e demais peculiaridades do gênero. Isso é tiro e queda. Não se esqueça que quando estiver operando esses “dons”, tem de passar credibilidade, e para isso, chore, faça cara de contrito, dê alguns pulinhos, e se possível, arrisque até salto mortal ou golpes de Jiu-Jitsu evangélico. AH! E o mais importante: Diga em alto e bom tom: “ASSIM DIZ O SENHOR!
3° Quando for pregar, seja persuasivo. Use texto fora do contexto com pretexto, porque assim você consegue colocar cabresto. Seja fanfarrão mesmo, de carteirinha. Por exemplo: Se você gosta que as pessoas reajam as suas pregações, use o texto de Atos 12:21-23 e diga que quem não berrar glória à Deus nem aleluia, vai morrer sendo comido de bicho como foi Herodes. Para que seus asseclas não se aprofundem nas escrituras e descubram sua superficialidade, use o texto de 2ª Coríntios 3:6 e diga sistematicamente que a letra “mata”, mas o Espírito vivifica. Se você é do tipo que não gosta de modernismos na indumentária nem na aparência dos seus súditos, sugiro que sublinhe em sua Bíblia textos como: Levítico 19:27, 1ª Pedro 3:3 e Eclesiastes 2:8. Esses são os melhores para você fazer uma lavagem cerebral e dizer que não pode cortar cabelo, usar jóias, passar maquiagen, jogar futebol, pois afinal, “tudo é vaidade”!
4º Promova campanhas de prosperidade diariamente. Se você quiser, existem até empreendedores evangélicos que vendem “KITS CAMPANHA” pronta entrega, com pontos de contato inclusos como: (cruzinha, rosinha, estacazinha, sabonetinho, perfuminho, etcétarazinha) é show! Na Segunda faça a corrente da empresa própria, terça da fazenda própria, quarta da casa própria, quinta do jatinho próprio, sexta do iate próprio, sábado da ferrari própria, e no domingo, pra torcer o braço de Deus sem dar chance à Ele de dizer não, oriente-os a fazer o sacrifício pessoal, dar o tudo deles (o leite da criança, a passagem do ônibus, até as calças se necessário) exigindo seus direitos. Ah! Sua igreja vai ficar lotada todos os dias de crente centrado em si mesmo, de consumistas selvagens em nome de gezuis!
5° Seja frenético, especialize-se em ato profético. Junte um pessoal e bata 4 estacas nas 4 extremidades de sua cidade e leve seu povo a bradar: “Essa cidade pertence ao Rei Jesus”, 21 semanas sem falhar. Você vai motivá-los a orar pela cidade. Faça o cerco de Jericó em volta de sua Igreja e dê sete voltas com a turba clamando: “As muralhas vão cair”, você notará a diferença no evangelismo, pois eles derrubarão as portas das casas se preciso for para falar de Jesus. Se sua região tem influências demoníacas, alugue (para aqueles que não pertencem ao ministério “MALACHEIA” e não podem comprar) um helicóptero ou um teço-teco, arregimente sete apóstolos vestidos de branco (se não tiver os dito cujos pode baixar o nível e usar até os diáconos da Igreja se preciso for), mas não se esqueça de levar um barril de azeite de Israel e orientá-los a lambrecar a cidade do alto gritando: “Sai Exu Boiadeiro em nome de gezuis”. Vai ser sucesso absoluto, renderá até primeira página de Jornal, e você se tornará o herói deles!
6° Contrate judeus messiânicos para serem preletores em dias de festa. Eles carregam consigo um ar de espiritualidade diferenciada. Se você precisar eu conheço um que vem a caráter. O cabra é “bão” e tem a unção do “Pedala Robinho”, derruba gente de montão. A tira-colo vem um outro com Shofar, e a hora que o menino sopra o instrumento, é um “xororô” danado. É sapato de fogo, aviãozinho, unção da lagartixa, o frenesi come solto, e o povo é estuprado psicologicamente pedindo: “Eu quero é mais!”. Se pelo menos uma vez por ano você trazer um desses ao seu aprisco, o povo será “RÉ-NOVADO”, e você ganha a confiança de todos com a credencial de “Pastor Espiritual”.
7º Matricule-se em um curso de artes cênicas. Faça do altar um palco, do templo um circo, do povo uma platéia passiva. Aqui não existe nada fixo. Alterne os papéis. Se preferir pode fazer o gênero “Dramalhão”, que está sempre na provação. Tens a opção também junto a ala feminina do “Brad Gospel”, aquele que conquista só no olhar (é claro, se não fores o rascunho do mapa!). Existirão dias em que você poderá encarnar o velho e saudoso “BOZO”, e fazer a galera se borrar de rir. Experimente também o “David Copperfield”, invente e faça desaparecer tumores malígnos que nunca existiram. Está bem na moda também o “Dr. Hollywood”, lipoaspiração pentecostal. Ou uma última sugestão: “O ghostbuster”, faça campanhas do descarrego, corredores do sal, contrate alguns endemoninhados profissionais, e coloque os “bicho” de ponta cabeça pra igreja ver o quanto você é fera! Eles irão temê-lo e reverenciá-lo!
Depois de seguir essas 7 dicas, você está apto e credenciado a “Déspota Espiritual”. Parabéns!
Franklin Rosa, cansado de piraçao em nome de Deus, no Púlpito Cristão

O QUE SIGNIFICA: FÉ COMO UM GRÃO DE MOSTARDA?



Nesses longos anos de vida cristã, já ouvi inúmeras vezes pregadores e ensinadores fazerem apologia a fé pequena. O texto que se baseiam é sobre a recomendação de Jesus sobre a fé como um grão de mostarda. Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo? E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá-e há de passar; e nada vos será impossível.Mas esta casta {de demônios} não se expulsa senão pela oração e pelo jejum, (Mt 17.19-21).
Muitos interpretam que Jesus estava falando que se a pessoa tiver a fé do tamanho do grão de mostarda já é suficiente para fazer grandes obras! Será que Jesus estava fazendo apologia a fé pequena? Em todas as passagens que Jesus fala sobre a fé, ele segui uma linha bem diferente do texto sobreposto.
Analisando os textos:
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me.E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: {Homem} de pequena fé, por que duvidaste? (Mt 14.29-31)
E eis que, no mar, se levantou {uma} tempestade tão grande, que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos.E ele disse-lhes: Por que temeis, {homens} de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.(Mt 8.24-26)
E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. E eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não nos fornecemos de pão.E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, {homens} de pequena fé, sobre o não vos terdes fornecido de pão? (Mt 16.6-8)
a) Pedro afunda nas águas por causa da fé pequena.
b) Os discípulos de Jesus estavam com medo da tempestade por causa da fé pequena
c) Os discípulos de Jesus estavam preocupados pela falta de prover pão por causa da fé pequena
Nestes três textos que estamos analisando, Jesus está advertindo sobre a fé pequena e chama atenção deles por estar inquietos e incrédulos. Será que Jesus mudaria de opnião de maneira tão repentina?
Jesus usa o grão de mostarda para falar da qualidade e característica da semente, não do tamanho!! De outro modo seria uma incoerência afirmar que temos que ter a fé do tamanho de um grão de mostarda, uma vez que Jesus sempre repreendeu todos quantos a tinha. Mas, e a respeito do texto do grão de mostarda? Essa pergunta tem resposta, e posso responder de duas maneiras:
1- A palavra como no texto grego é ώς-partícula de comparativa como, assim como.Jesus estava dizendo que nossa fé deve ser como o grão de mostarda e não do tamanho do grão de mostarda. Ele esta falando da essência do grão.
2- Os discípulos de Jesus não conseguiram expulsar os demônios e perguntaram para Jesus o porque nao haviam conseguido. Jesus responde: Por causa da vossa pequena fé. Ora, se eles não conseguiram expulsar os demônios por causa da pequena fé, como Jesus iria recomendar fé do tamanho de um grão de mostarda? É obvio que aqui estamos tratando de um erro de interpretação do contexto.
Poderíamos citar outro texto bíblico para dar mais sustentação a esta dissertação.
E dizia: A que assemelharemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos? É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; mas, tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra. (Mc 4.30-32).

A fé que Jesus fala não era pequena, mas a comparação estava no que o grão de mostarda se transforma após ser semeado. A fé nasce em nossos corações, cresce e fica grande a ponto de abençoarmos outras pessoas que se abrigarão embaixo de nossa sombra!!! Que Deus nos ajude a possuir essa fé revolucionária, que vence qualquer obstáculo, Amém!!!

Postado por PR MARCOS C. MOTA

10 de janeiro de 2011

BATALHA ESPIRITUAL


Por Renato Vargens

É comum assistirmos em algumas igrejas, bispos e pastores entrevistando o diabo. Em alguns destes cultos os demônios são interrogados e questionados sobre as suas ações na vida das pessoas. Para piorar a situação, os entrevistadores, fundamentados na palavra do pai da mentira acreditam em tudo aquilo que o capiroto diz, estabelecendo a partir disto, doutrinas que se opõem aos ensinamentos das Sagradas Escrituras. Nesta mesma perspectiva os adeptos do movimento batalha espiritual como Peter Wagner, Neuza Etioka, Valnice Milhomens, dentre outros, fundamentam suas estratégias espirituais naquilo que os demônios “revelam.”

Infelizmente os que crêem nestas doutrinas, optaram por não fazer da Bíblia a sua única regra de fé, antes pelo contrário, seguem a ensinos de demônios, fundamentando sua fé em experiências. Isto se percebe nitidamente no mistério de libertação Shekinah, que mediante experiências pessoais fornece uma lista de nomes de demônios:

“Principados ligados a Satanás: Brumaus, Krucitas ( atrás das cruzes), Ashtoreth ( governa as estrelas), Tremus ( tem subordinado leviathan, governador, aprisionando sob aceano - triângulo das Bermudas), Diana ( idolatria e prostituição- culto a deuses, tem subordinado 3 autoridades mundiais- Damian, Asmodeus e Belzebu), Dagon ( Sacrifício de animais e crianças), Nimrod ( guerreiro que prepara a guerra do Armagedom), Dragon Astrologia- consome a sabedoria dos homens- Anticristo), Syria ( guerreiro como o príncipe do reino da Pérsia de Daniel). Autoridades mundiais: Damian, Asmodeus, Belzebu, Arios, Mengue-Lesh, Nosferasteus. Outros demônios: Amishie ( Costa Rica), Aurius (Protege e leva mensagens a Satanás, como Gabriel faz com Deus), Cumba (África), Izmaichia ( Europa e meio Oeste), Krion ( América Central), Kruonos e Krutofor ( Atacam igrejas que praticam batalha espiritual), Mamom ( riqueza), Sinfiris ( sede de sangue) e Yemanjá (América do sul).”

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? É absolutamente irracional e doentio fundamentar doutrinas em revelações estapafúrdias como estas. Ora, somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. Afirmar quem e quais são os nomes dos demônios, suas ações, e seus estratagemas através de mapeamento espiritual é no mínimo esquizofrênico.

Querido irmão, Jesus e os apóstolos JAMAIS entrevistaram a demônios, nem tampouco fundamentaram seus comportamentos por aquilo que eles disseram.

Isto posto afirmo sem a menor sombra de dúvidas que é indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.

O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.

Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguiremos corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.

Pense nisso!